Internet no celular. A Vodafone me deu um mês de Internet grátis no celular (obviamente com o objetivo de me viciar nessa "necessidade" que eu não tinha antes pra me cobrar cerca de um Euro por semana nos meses seguintes, mas tudo bem). É interessante a tecnologia. Interessante poder ler as notícias e os blogs dos amigos na telinha do celular enquanto se vai de trem pro trabalho. Ou seja, eu perco tempo eficientemente lendo blogs enquanto perco tempo com transporte. Nada mais produtivo!
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Com tanta perda de tempo, agora mesmo é que eu nunca vou conseguir terminar de ler o "Crime e Castigo", do Dostoiévski. O livro é tão bom quanto longo. Já li um monte e ainda nem cheguei no crime, que dirá o castigo. Mas o livro é bom mesmo, sério. O texto prende o leitor. Mesmo antes do crime, já tivemos três dramas muito bem escritos e comoventes. O de um bêbado que bebe toda a grana de sua família ao ponto de sua filha precisar se prostituir para tentar sustentar a casa. O da irmã do Раскольников (Raskolnikov, o personagem principal) e o de uma égua espancada até a morte por russos bêbados. É um baita livro. Já deu pra sentir.
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Meu banco aqui fez a proeza de me cobrar duas vezes o aluguel de dezembro (débito em conta). A funcionária me ajudou muito. Disse para que eu entre em contato com o proprietário do apartamento para pegar o dinheiro de volta ou não pagar o aluguel de janeiro, já que resolver isso pelo banco provavelmente demoraria mais de 20 dias. Se por acaso eu tivesse crédito para ficar com algum dinheiro do banco por um mês, me cobrariam juros e o caramba, quando é o banco que "se engana" com a tua grana não te dão nada. No máximo um "erramos, sinto muito". Por isso que eu reclamo quando as pessoas vêem algo errado e dizem "só no Brasil mesmo". Não, não é só no Brasil não. É aqui também. Aliás o serviço bancário no Brasil, bem como o odontológico, é bem mais profissional que aqui. Só pra citar dois exemplos.
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Cinema nacional. Tenho visto vários filmes nacionais muito bons. Tem gente que reclama da lei de incentivo a cultura, dizendo que essa grana tinha que ser investida em escolas, saúde e etc. Pode ser. Mas o fato é que o cinema nacional está usando muito bem essa grana pra fazer cinema. E da melhor qualidade. Qualquer hora eu escrevo um post inteiro sobre cinema nacional, ou sobre cinema em geral, sei lá. Stay tuned!
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O premier italiano Berlusconi foi agredido após um comício ontem em Milão. Parece que alguém atingiu o rosto do nobre primeiro ministro com uma estatueta de mármore de nossa senhora. Machucou bastante, fiquei surpreso ao ver a cara dele detonada no l'Adige de hoje (o jornal de Trento e região). Um colega italiano postou ironicamente no facebook algo como: "Berlusconi presenciou uma aparição de Nossa Senhora. E ainda apresenta estigmas. Agora ninguém pode se opor a canonização!". Por aí dá pra ver como o Berlusconi, primeiro ministro, dono do Milan e de todas as redes de tv privadas relevantes por aqui é amado pelo povo...
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That's all folks!
SC Internacional, Ramones e Cerveja. Isso tudo existe e ainda tem quem reclame da vida.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
O Tal de Arruda
Mais um escândalo de corrupção. Desta vez envolvendo o governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (DEM). O site da BBC me diz o seguinte sobre esse cidadão:
"A carreira política de Arruda começou efetivamente em 1994, quando foi eleito senador pelo PP e chegou a líder do governo Fernando Henrique na Casa.
Em 2001, já no PSDB, renunciou ao mandato depois de ser acusado de participar da violação do painel eletrônico da Casa, na votação da cassação do mandato do senador Luís Estevão (PMDB).
Depois de um discurso negando a violação – tendo jurado publicamente pelos filhos – Arruda acabou admitindo a culpa e renunciou ao cargo, evitando a instalação de um processo de cassação contra ele.
Em 2002, Arruda foi eleito deputado federal, dessa vez pelo PFL (atual DEM), com o maior número de votos no Distrito Federal."
Aí eu me pergunto: Como diabos alguém que sai de um escândalo, de uma fraude para salvar um corrupto consegue, já no ano seguinte ser eleito para o que quer que seja? Poxa, o eleitor brasileiro não aprende? Não vê/lê jornal? Não cansa de ser roubado? É tão difícil assim simplesmente deixar de votar em caras envolvidos em escândalos seja lá de que partido forem? Não percebem que o voto é provavelmente o único jeito de punir esses caras, já que eles mesmos nunca vão punir uns aos outros através de suas CPI's (Comissões Pizzaiolas de Inquérito)? Pouco importa em que partido vais votar, mas por favor, não me vota em caras já envolvidos com corrupção. Nem vota nulo/branco, pois a omissão é um voto a favor dos corruptos. Obtém um mínimo de informação sobre o teu candidato, e muda se for necessário. Vamos tentar limpar essa sujeira. Senão acaba que a culpa nem é dos Arrudas da vida. É de quem vota neles e de quem anula o próprio voto. Pior que não é só no Brasil. Aqui na Itália a política é uma piada também. Difícil entender os eleitores brasileiros e italianos...
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Blogosfera: Jornalismo Verdade!
É incrível como as pessoas postam qualquer coisa na Internet sem o menor compromisso em saber se o que está falando corresponde à realidade ou não. Eu, por exemplo, virei jogador profissional de futsal e não sabia. Bueno, de acordo com este post, este que vos escreve foi contratado por um time de futsal aqui da Itália. Sem falar que "O mercado de futsal italiano é muito maior que o brasileiro. As mesmas torcidas organizadas que temos aqui para o futebol de campo, lá são formadas para o futsal. Os meninos têm seu próprio fâ-clube." Eu até gostaria de viver de jogar bola, mas não é o caso. Também não tenho notícia de que o mercado de futsal italiano seja tudo isso que o blog fala. Pelo menos aqui em Trento não é. Muito menos comparável ao futebol de campo do Brasil! Pelo que pude apurar pela Internet, já que o próprio blog não diz, esse blog é do curso de jornalismo da PUC de São Paulo. Ainda bem que ainda são estudantes, apenas aprendendo a ser jornalistas. Até a formatura eles aprendem a checar tudo direitinho ;).
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Livro da Vez:
Rua dos Cataventos & Outros Poemas
Mário Quintana
Dentre as coisas que fiz em Porto Alegre, comprei um livrinho chamado "Quintana de Bolso - Rua dos Cataventos & Outros Poemas" na feira do livro. Bom demais. Li uma parte no Bosque dos Jequitibás em Campinas, uma parte no avião e outra parte aqui na Itália. Não sei se era saudade de ler em português, saudade do bosque, ou se é bom esse Quintana mesmo. Provavelmente as três coisas. Divido com vocês dois dos poemas que mais gostei.
O primeiro, dedico aos meus verdadeiros amigos:
Intermezzo
Nem tudo pode estar sumido
O segundo, fala sobre o que o poeta quer levar quando morrer.
Quando eu Morrer
Quando eu morrer e no frescor de lua
Da casa nova me quedar a sós,
Deixai-me em paz na minha quieta rua...
Nada mais quero com nenhum de vós!
Quero é ficar com alguns poemas tortos
Que andei tentando endireitar em vão...
Que linda a Eternidade, amigos mortos,
Para as torturas lentas da Expressão!...
Eu levarei comigo as madrugadas,
Pôr-de sóis, algum luar, asas em bando,
Mais o rir das primeiras namoradas...
E um dia a morte há de fitar com espanto
Os fios de vida que eu urdi, cantando,
Na orla negra do seu negro manto...
---
Na verdade, o que eu mais gosto nesse poema é um simples verso: "Mais o rir das primeiras namoradas..." Pra mim, esse verso já é um poema. Grande Quintana. Recomendo o livrinho, tem muitos outros poemas geniais. Muito bom!
O primeiro, dedico aos meus verdadeiros amigos:
Intermezzo
Nem tudo pode estar sumido
ou consumido…
Deve – forçosamente – a qualquer instante
formar-se, pobre amigo, uma bolha de tempo nessa Eternidade…
e onde
- o mesmo barman no mesmo balcão,
por trás a esplêndida biblioteca de garrafas,
fonte de nossa colorida erudição -
haveremos de continuar aquela nossa velha discussão
sobre tudo e nada
até
que, fartos de tudo e nada,
desta e da outra vida,
a rir como uns perdidos,
a chorar como uns danados,
beberemos os dois nos crânios um do outro…
até o teto desabar!
(Perdão! até a bolha rebentar…)
---O segundo, fala sobre o que o poeta quer levar quando morrer.
Quando eu Morrer
Quando eu morrer e no frescor de lua
Da casa nova me quedar a sós,
Deixai-me em paz na minha quieta rua...
Nada mais quero com nenhum de vós!
Quero é ficar com alguns poemas tortos
Que andei tentando endireitar em vão...
Que linda a Eternidade, amigos mortos,
Para as torturas lentas da Expressão!...
Eu levarei comigo as madrugadas,
Pôr-de sóis, algum luar, asas em bando,
Mais o rir das primeiras namoradas...
E um dia a morte há de fitar com espanto
Os fios de vida que eu urdi, cantando,
Na orla negra do seu negro manto...
---
Na verdade, o que eu mais gosto nesse poema é um simples verso: "Mais o rir das primeiras namoradas..." Pra mim, esse verso já é um poema. Grande Quintana. Recomendo o livrinho, tem muitos outros poemas geniais. Muito bom!
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Brasil!
Esse post é sobre coisas muito boas. Acabo de chegar de uma revigorante viagem para casa. Para o meu Brasil e o meu Rio Grande do Sul. Confesso que não me sentia tão feliz quanto me senti lá há um bom tempo. Os motivos são vários. A agenda foi lotada. Fiz em duas semanas e meia de Brasil coisas que por aqui não faço em meses, talvez em um ano. Vou contar-lhes tudo.
Já saí do avião direto para uma churrascaria. O leitor não pode imaginar a falta que faz um bom churrasco para um gaúcho que estava fora do país há pouco mais de três anos. Digo fora do país porque hoje o churrasco é difundido em todo o país, e até em Portugal é fácil encontrar essa iguaria. Mas na Itália não se encontra, ou se encontra por preços exorbitantes. Então foi uma grande alegria matar essa saudade. Ainda mais acompanhado por grandes amigos como são o Castanheira, a Sheila e a Isabel. Depois do almoço, junto com o "Velhão", outro grande amigo, fomos direto ao Grenal, vencido por um a zero pelo Colorado. Não poderia imaginar jeito melhor de chegar ao Brasil. A noite curti Porto Alegre, a Cidade Baixa, lugar bem bacana que estava lotado de gente com camisetas da dupla grenal confraternizando e tomando cerveja. Uma cena que chega a ser emocionante, pra quem vive num lugar onde a camisa do Inter ou do Grêmio não querem dizer nada para a absoluta maioria das pessoas.
No dia seguinte, fui pra casa. Rio Grande! Minha cidade que, diz o Jornal do Almoço, cresce a cada dia e deve em breve ser a segunda economia do estado, graças aos investimentos em nosso porto pela Petrobrás que geram milhares de empregos diretos e indiretos. Diz ainda o Jornal do Almoço que em 2012 teremos um oceanário próximo à praia do Cassino. O oceanário será uma atração turística de grande porte e um centro de pesquisa extraordinário para a oceanologia, área já tão importante na nossa cidade e universidade. Chegando lá fui saudado por meus pais e minha irmã, pessoas que eu amo muito. Almocei uma bela comida caseira. A noite, o segundo churrasco da viagem (verão que foram vários), preparado pelo meu pai, que continua sendo um grande assador.
Depois seguiu-se uma semana cheia. Há tempos não me divertia tanto. Na terça, um show na Furg com uma banda cover dos Beatles. O show foi organizado pelo ex-colega do segundo grau Franco, hoje trabalhando na TV FURG, que tive o prazer de rever. Muito bom o show, com músicas mais "alternativas" dos Beatles, fugindo aos tradicionais hits do álbum "1". Também durante esse show, vi pela primeira vez alguns velhos conhecidos. Pessoas que só conhecia pela comunidade do Orkut "Rio Grande, a cidade" que conheci ao vivo pela primeira vez. Foi curioso "conhecer" ao mesmo tempo tantas pessoas que eu "já conhecia". Também estavam lá grandes amigos como o Suíta e o Celso. Que alegria rever esses caras. Quarta, St Patrick com o amigo Castanheira. Achei o bar bem bacana. Quinta, quinta-dupla, o clássico evento de toda a quinta-feira no Larus. O bar estava ligeiramente superlotado, mas a saudade era tanta que consegui me divertir bastante. Sexta, poker com alguns colegas da comunidade "Rio Grande, a Cidade", só gente boa. Só perdi o jogo porque minha irmã me apressou pra irmos para o show da Graforréia Xilarmônica em Pelotas. Valeu muito a pena ter perdido o jogo pra ir ao show. Reconheço minha ignorância sobre a banda, mas mesmo sem conhecer as músicas curti muito o show. Lá revi mais amigos do tempo do colégio. Mateus, Danica, Jéssica, Grupis, ... Vocês são foda!
Sábado eu finalmente revi a minha filha. Foi muito bom. Amo muito essa menina, e é uma imensa alegria saber que está tudo bem com ela. Apesar de uma situação um tanto complicada de litígio entre eu e a mãe dela que não cabe comentar aqui e à qual ela é mais exposta do que deveria, eu vejo que ela está muito bem, e vai superar todos os problemas. Passeamos e nos divertimos bastante no sábado, no domingo e no feriado de finados, inclusive comendo mais um churrasco. Foi uma sensação indescritível revê-la.
Ainda no sábado, mais um churrasco com a galera toda dos velhos tempos. Todos já citados aqui. Na noite de domingo, o churrasco da comunidade "Rio Grande, a cidade" (perdi a conta dos churrascos... que coisa bem boa isso!). Grande evento, com futebol e muita carne e cerveja. Diversão a valer com uma galera muito legal da comunidade. Foi um prazer conhecer todos.
Na semana seguinte, curti bastante meus pais e minha irmã. Depois fui até Porto Alegre dar uma olhada na feira do livro, conhecer a casa de cultura Mário Quintana e assistir ao show do Júpiter Maçã, um dos meus artistas preferidos. Pena ele não ter tocado mais músicas da "Sétima Efervescência", um dos melhores discos já feitos. Ainda assim foi um baita show. Foi muito bom fazer tudo isso. E muito bem acompanhado, diga-se de passagem ;-).
No último fim de semana no RS, outro churrasco com os grandes amigos Suíta, Velho e Celso, as respectivas esposas e filhos. Nosso grupo de amigos (o "Reduto") está definitivamente na segunda geração, já que agora todos temos filhos, todos saudáveis e bonitos. O tempo passa...
Ainda deu tempo de passar em Campinas, rever meu primo Rafael e a Lígia, conhecer a filhinha deles (muito linda a Isabela, que criançada maravilhosa eu conheci nessa viagem!), e reencontrar alguns amigos do tempo em que eu morava lá. Foi muito legal reencontrar meu primo. Conversar sobre os velhos tempos, sobre a vida. Sempre fui muito próximo desse cara, e aparentemente a distância e o tempo longe não mudam isso. O mesmo vale para todos os familiares e amigos que citei nesse post. Todos extremamente importantes pra mim.
Ufa, foram duas semanas e meia bem intensas. Extremamente gratificantes. Um grande prazer. Três anos de saudades devidamente extravasados. Espero nunca mais ter que passar tanto tempo assim longe de tudo isso. Eu amo o Brasil. A minha terra. A minha gente. Nosso maior problema é social, ou seja, econômico, mas se até a "The Econimist" afirma que o Brasil decolou, ninguém mais segura o meu país.
Saudações a todos os leitores, de um cara muito feliz de ter os amigos, a família e a pátria que tem.
Já saí do avião direto para uma churrascaria. O leitor não pode imaginar a falta que faz um bom churrasco para um gaúcho que estava fora do país há pouco mais de três anos. Digo fora do país porque hoje o churrasco é difundido em todo o país, e até em Portugal é fácil encontrar essa iguaria. Mas na Itália não se encontra, ou se encontra por preços exorbitantes. Então foi uma grande alegria matar essa saudade. Ainda mais acompanhado por grandes amigos como são o Castanheira, a Sheila e a Isabel. Depois do almoço, junto com o "Velhão", outro grande amigo, fomos direto ao Grenal, vencido por um a zero pelo Colorado. Não poderia imaginar jeito melhor de chegar ao Brasil. A noite curti Porto Alegre, a Cidade Baixa, lugar bem bacana que estava lotado de gente com camisetas da dupla grenal confraternizando e tomando cerveja. Uma cena que chega a ser emocionante, pra quem vive num lugar onde a camisa do Inter ou do Grêmio não querem dizer nada para a absoluta maioria das pessoas.
No dia seguinte, fui pra casa. Rio Grande! Minha cidade que, diz o Jornal do Almoço, cresce a cada dia e deve em breve ser a segunda economia do estado, graças aos investimentos em nosso porto pela Petrobrás que geram milhares de empregos diretos e indiretos. Diz ainda o Jornal do Almoço que em 2012 teremos um oceanário próximo à praia do Cassino. O oceanário será uma atração turística de grande porte e um centro de pesquisa extraordinário para a oceanologia, área já tão importante na nossa cidade e universidade. Chegando lá fui saudado por meus pais e minha irmã, pessoas que eu amo muito. Almocei uma bela comida caseira. A noite, o segundo churrasco da viagem (verão que foram vários), preparado pelo meu pai, que continua sendo um grande assador.
Depois seguiu-se uma semana cheia. Há tempos não me divertia tanto. Na terça, um show na Furg com uma banda cover dos Beatles. O show foi organizado pelo ex-colega do segundo grau Franco, hoje trabalhando na TV FURG, que tive o prazer de rever. Muito bom o show, com músicas mais "alternativas" dos Beatles, fugindo aos tradicionais hits do álbum "1". Também durante esse show, vi pela primeira vez alguns velhos conhecidos. Pessoas que só conhecia pela comunidade do Orkut "Rio Grande, a cidade" que conheci ao vivo pela primeira vez. Foi curioso "conhecer" ao mesmo tempo tantas pessoas que eu "já conhecia". Também estavam lá grandes amigos como o Suíta e o Celso. Que alegria rever esses caras. Quarta, St Patrick com o amigo Castanheira. Achei o bar bem bacana. Quinta, quinta-dupla, o clássico evento de toda a quinta-feira no Larus. O bar estava ligeiramente superlotado, mas a saudade era tanta que consegui me divertir bastante. Sexta, poker com alguns colegas da comunidade "Rio Grande, a Cidade", só gente boa. Só perdi o jogo porque minha irmã me apressou pra irmos para o show da Graforréia Xilarmônica em Pelotas. Valeu muito a pena ter perdido o jogo pra ir ao show. Reconheço minha ignorância sobre a banda, mas mesmo sem conhecer as músicas curti muito o show. Lá revi mais amigos do tempo do colégio. Mateus, Danica, Jéssica, Grupis, ... Vocês são foda!
Sábado eu finalmente revi a minha filha. Foi muito bom. Amo muito essa menina, e é uma imensa alegria saber que está tudo bem com ela. Apesar de uma situação um tanto complicada de litígio entre eu e a mãe dela que não cabe comentar aqui e à qual ela é mais exposta do que deveria, eu vejo que ela está muito bem, e vai superar todos os problemas. Passeamos e nos divertimos bastante no sábado, no domingo e no feriado de finados, inclusive comendo mais um churrasco. Foi uma sensação indescritível revê-la.
Ainda no sábado, mais um churrasco com a galera toda dos velhos tempos. Todos já citados aqui. Na noite de domingo, o churrasco da comunidade "Rio Grande, a cidade" (perdi a conta dos churrascos... que coisa bem boa isso!). Grande evento, com futebol e muita carne e cerveja. Diversão a valer com uma galera muito legal da comunidade. Foi um prazer conhecer todos.
Na semana seguinte, curti bastante meus pais e minha irmã. Depois fui até Porto Alegre dar uma olhada na feira do livro, conhecer a casa de cultura Mário Quintana e assistir ao show do Júpiter Maçã, um dos meus artistas preferidos. Pena ele não ter tocado mais músicas da "Sétima Efervescência", um dos melhores discos já feitos. Ainda assim foi um baita show. Foi muito bom fazer tudo isso. E muito bem acompanhado, diga-se de passagem ;-).
No último fim de semana no RS, outro churrasco com os grandes amigos Suíta, Velho e Celso, as respectivas esposas e filhos. Nosso grupo de amigos (o "Reduto") está definitivamente na segunda geração, já que agora todos temos filhos, todos saudáveis e bonitos. O tempo passa...
Ainda deu tempo de passar em Campinas, rever meu primo Rafael e a Lígia, conhecer a filhinha deles (muito linda a Isabela, que criançada maravilhosa eu conheci nessa viagem!), e reencontrar alguns amigos do tempo em que eu morava lá. Foi muito legal reencontrar meu primo. Conversar sobre os velhos tempos, sobre a vida. Sempre fui muito próximo desse cara, e aparentemente a distância e o tempo longe não mudam isso. O mesmo vale para todos os familiares e amigos que citei nesse post. Todos extremamente importantes pra mim.
Ufa, foram duas semanas e meia bem intensas. Extremamente gratificantes. Um grande prazer. Três anos de saudades devidamente extravasados. Espero nunca mais ter que passar tanto tempo assim longe de tudo isso. Eu amo o Brasil. A minha terra. A minha gente. Nosso maior problema é social, ou seja, econômico, mas se até a "The Econimist" afirma que o Brasil decolou, ninguém mais segura o meu país.
Saudações a todos os leitores, de um cara muito feliz de ter os amigos, a família e a pátria que tem.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
O Que A Gente Sabe?
Quando eu era criança, eu achava que os adultos sabiam muita coisa. Eu achava que os adultos sabiam praticamente tudo. Que os adultos tinham todas as respostas. Era um pensamento reconfortante. Caso eu tivesse alguma dúvida, eu perguntava a um adulto e pronto. Acabou-se a dúvida. E assim poderia eliminar com extrema facilidade qualquer dúvida que fosse. O mundo era simples.
Hoje eu sou adulto e vejo que não é bem assim. E me pergunto: o que é que a gente sabe?
A gente sabe um pouco sobre economia. Hoje eu sei porque a loja de brinquedos não vende autorama por 10 centavos, ou qualquer quantia ridícula em cruzados, como eu sugeri ao meu pai uma vez: "Pai, eu não entendo porque as lojas vendem tudo tão caro. Poxa, se eu tivesse uma loja, venderia cada brinquedo por dois cruzados novos. Eu ia vender tanto brinquedo, mas tanto brinquedo, que garanto que ia ganhar mais dinheiro que todas as outras lojas." Mas meu pai me explicou pacientemente como as coisas funcionam, que a loja tem funcionários e que compra os brinquedos de uma fábrica, que por sua vez também tem funcionários e que compra matéria prima... Em resumo, me explicou que nada é de graça nesse mundo. Eu, bem ou mal, entendi aquela explicação, ou seja, uma criança pode entender o básico da economia. Daí para o mercado internacional de mercadorias e futuros é só um pouco mais de sofisticação.
A gente sabe alguma matemática, se resolveu dar um pouco de atenção àquelas aulas na escola. Sabe um pouco de biologia (Darwin é o cara!), sabe um pouco de física (Newton e Einstein também são os caras!) que desenvolvemos bastante para melhor destruir uns aos outros. Sabe um pouco de história, mas não o bastante para evitar que guerras continuem acontecendo pelo mundo afora. Sabe programar computadores. Agora eu sei um pouco dessas coisas, que não sabia quando guri. Mas é só isso? Fomos nós mesmo que inventamos a economia, a matemática, a física, a biologia, os computadores, registramos a história... Mas o que a gente sabe sobre o mundo? Sobre a vida? Poxa, os adultos deveriam ter todas as respostas. Eu acho que tenho tão poucas. Na verdade, certeza mesmo não temos nenhuma. Absolutamente nenhuma.
E vemos tanta coisa obviamente errada no mundo. Crianças passando fome, gente se bombardeando sob o pretexto arcaico de "religião", políticos muito bem pagos roubando descaradamente o próprio país, guerras por petróleo... só pra ficar em alguns dos milhares de exemplos. E não se vê grandes esforços pra mudar isso. Quer saber, os adultos parecem crianças! Crianças com armas na mão e com a pose arrogante de adultos que têm todas as respostas. Patético. As vezes o mundo é simplesmente patético.
Não, eu não tenho solução nenhuma. Isso é só um desabafo. Certo estava o Sócrates quando disse "Só sei que nada sei". E, já que falamos em Sócrates, sabes tu leitor, do que morreu o grande filósofo? Foi condenado a pena de morte por envenenamento sob a acusação de ter "corrompido a mente dos jovens de Atenas". Responsáveis pela condenação os políticos da época. Adultos que certamente sabiam de tudo... Eu sinceramente não acho que saiba assim muito mais do que sabia quando tinha uns 12 anos de idade.
Hoje eu sou adulto e vejo que não é bem assim. E me pergunto: o que é que a gente sabe?
A gente sabe um pouco sobre economia. Hoje eu sei porque a loja de brinquedos não vende autorama por 10 centavos, ou qualquer quantia ridícula em cruzados, como eu sugeri ao meu pai uma vez: "Pai, eu não entendo porque as lojas vendem tudo tão caro. Poxa, se eu tivesse uma loja, venderia cada brinquedo por dois cruzados novos. Eu ia vender tanto brinquedo, mas tanto brinquedo, que garanto que ia ganhar mais dinheiro que todas as outras lojas." Mas meu pai me explicou pacientemente como as coisas funcionam, que a loja tem funcionários e que compra os brinquedos de uma fábrica, que por sua vez também tem funcionários e que compra matéria prima... Em resumo, me explicou que nada é de graça nesse mundo. Eu, bem ou mal, entendi aquela explicação, ou seja, uma criança pode entender o básico da economia. Daí para o mercado internacional de mercadorias e futuros é só um pouco mais de sofisticação.
A gente sabe alguma matemática, se resolveu dar um pouco de atenção àquelas aulas na escola. Sabe um pouco de biologia (Darwin é o cara!), sabe um pouco de física (Newton e Einstein também são os caras!) que desenvolvemos bastante para melhor destruir uns aos outros. Sabe um pouco de história, mas não o bastante para evitar que guerras continuem acontecendo pelo mundo afora. Sabe programar computadores. Agora eu sei um pouco dessas coisas, que não sabia quando guri. Mas é só isso? Fomos nós mesmo que inventamos a economia, a matemática, a física, a biologia, os computadores, registramos a história... Mas o que a gente sabe sobre o mundo? Sobre a vida? Poxa, os adultos deveriam ter todas as respostas. Eu acho que tenho tão poucas. Na verdade, certeza mesmo não temos nenhuma. Absolutamente nenhuma.
E vemos tanta coisa obviamente errada no mundo. Crianças passando fome, gente se bombardeando sob o pretexto arcaico de "religião", políticos muito bem pagos roubando descaradamente o próprio país, guerras por petróleo... só pra ficar em alguns dos milhares de exemplos. E não se vê grandes esforços pra mudar isso. Quer saber, os adultos parecem crianças! Crianças com armas na mão e com a pose arrogante de adultos que têm todas as respostas. Patético. As vezes o mundo é simplesmente patético.
Não, eu não tenho solução nenhuma. Isso é só um desabafo. Certo estava o Sócrates quando disse "Só sei que nada sei". E, já que falamos em Sócrates, sabes tu leitor, do que morreu o grande filósofo? Foi condenado a pena de morte por envenenamento sob a acusação de ter "corrompido a mente dos jovens de Atenas". Responsáveis pela condenação os políticos da época. Adultos que certamente sabiam de tudo... Eu sinceramente não acho que saiba assim muito mais do que sabia quando tinha uns 12 anos de idade.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Pubblico Ministero
Participei ontem de um RPG (Role Playing Game). Pra quem não sabe, um RPG é um jogo onde cada jogador precisa cumprir um papel. Mais ou menos como um ator. Só que não tem texto. A coisa é toda no improviso e o final é imprevisível. Como é um jogo, uns ganham e outros perdem.
Na partida de ontem, tínhamos que atuar em um julgamento de um caso de homicídio. A vítima era uma senhora viúva rica, o réu um garotão que tinha um caso com ela e nenhum emprego. Claramente um aproveitador. A testemunha, uma mãe solteira acolhida pela viúva em sua casa e para quem fazia trabalhos domésticos. A testemunha teria ouvido, da cozinha, o réu discutir com a sua patroa cerca de uma hora antes de encontrá-la morta em seu quarto. Contra o réu, o testamento da viúva do qual era o único beneficiário, o fato ter reservado um carro esportivo de luxo em uma concessionária uma semana antes do crime e um arranhão no braço depois do crime. Estrangulamento. No decorrer do julgamento apareceram fatos novos, como o fato de a testemunha e o réu terem tido um caso anos antes do ocorrido, pondo em xeque a credibilidade da testemunha.
Sorteiam-se os papéis entre os jogadores. Um seria o réu, outro o advogado, alguém seria da promotoria, alguém o juiz, uma menina seria a testemunha e o restante faria parte do júri que daria o veredito ao final. Confesso um certo nervosismo quando fui sorteado como "promotor público" do caso. Teria que interrogar a testemunha e o réu, e apresentar ao júri os motivos para condená-lo. Tarefa um tanto difícil pra mim, que não sou advogado nem italiano e ainda por cima sou meio tímido (já fui muito tímido, agora sou só "meio" tímido). Foi uma experiência bem interessante. Eu acho que nunca tinha exercitado o italiano nesse nível, de ter que argumentar, questionar, apresentar uma "tese". Tudo que eu faço e apresento profissionalmente por aqui é em inglês. Foi um exercício muito bacana.
Infelizmente, pra mim, o resultado do julgamento não foi bom. O réu foi inocentado por falta de provas. De fato não havia provas materiais concretas de que ele era o assassino. Apenas o motivo e indícios. Pensando por esse lado, a decisão do júri talvez tenha sido a mais justa. Mas meu trabalho como promotor seria condená-lo mesmo assim. Quem sabe da próxima vez. Agora o garotão anda pela cidade com seu carro esporte. Paciência. O importante é que a experiência foi divertida e enriquecedora pra mim.
Na partida de ontem, tínhamos que atuar em um julgamento de um caso de homicídio. A vítima era uma senhora viúva rica, o réu um garotão que tinha um caso com ela e nenhum emprego. Claramente um aproveitador. A testemunha, uma mãe solteira acolhida pela viúva em sua casa e para quem fazia trabalhos domésticos. A testemunha teria ouvido, da cozinha, o réu discutir com a sua patroa cerca de uma hora antes de encontrá-la morta em seu quarto. Contra o réu, o testamento da viúva do qual era o único beneficiário, o fato ter reservado um carro esportivo de luxo em uma concessionária uma semana antes do crime e um arranhão no braço depois do crime. Estrangulamento. No decorrer do julgamento apareceram fatos novos, como o fato de a testemunha e o réu terem tido um caso anos antes do ocorrido, pondo em xeque a credibilidade da testemunha.
Sorteiam-se os papéis entre os jogadores. Um seria o réu, outro o advogado, alguém seria da promotoria, alguém o juiz, uma menina seria a testemunha e o restante faria parte do júri que daria o veredito ao final. Confesso um certo nervosismo quando fui sorteado como "promotor público" do caso. Teria que interrogar a testemunha e o réu, e apresentar ao júri os motivos para condená-lo. Tarefa um tanto difícil pra mim, que não sou advogado nem italiano e ainda por cima sou meio tímido (já fui muito tímido, agora sou só "meio" tímido). Foi uma experiência bem interessante. Eu acho que nunca tinha exercitado o italiano nesse nível, de ter que argumentar, questionar, apresentar uma "tese". Tudo que eu faço e apresento profissionalmente por aqui é em inglês. Foi um exercício muito bacana.
Infelizmente, pra mim, o resultado do julgamento não foi bom. O réu foi inocentado por falta de provas. De fato não havia provas materiais concretas de que ele era o assassino. Apenas o motivo e indícios. Pensando por esse lado, a decisão do júri talvez tenha sido a mais justa. Mas meu trabalho como promotor seria condená-lo mesmo assim. Quem sabe da próxima vez. Agora o garotão anda pela cidade com seu carro esporte. Paciência. O importante é que a experiência foi divertida e enriquecedora pra mim.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Rio 2016
Parabéns ao Rio de Janeiro e ao Brasil. Sediar uma copa e logo em seguida uma olimpíada não é para qualquer país. Meu Brasil cresce a cada dia. Tem problemas? Tem. Mas todos os países têm problemas. Mas quando eu vejo o Rio de Janeiro vencer Chicago e inúmeras outras cidades do mundo, eu vejo que o Brasil é um grande país. Parabéns brasileiros.
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Melhor Banda Atual
Pra mim é a "Cachorro Grande". Disparado. Pato Fu chega perto, as outras nem isso.
Os caras são foda!
Os caras são foda!
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Querem Acabar com o Futebol Brasileiro...
...E deixar só o paulista. Estive vendo os lances de Cruzeiro e Palmeiras. Três pênaltis claros não marcados para o time mineiro. Um deles pra expulsão, onde o jogador palmeirense poderia ter quebrado a perna do volante Fabrício. E o juiz, na maior cara de pau, nada marcou. Já são seis anos de times paulistas campeões. E sempre desse jeito. 2005 foi absurdo o que houve com o Corinthians. Ano passado, São Paulo beneficiado em vários jogos. Uma vergonha. E o pior é que os próprios gaúchos e mineiros indiretamente apóiam essa palhaçada, pois o colorado ri quando roubam o Grêmio, o atleticano comemora quando operam o Cruzeiro. E assim, ano após ano os clubes paulistas vão acumulando títulos e grana pra conquistar mais títulos. Atleticanos, Cruzeirenses, Colorados, Gremistas e torcedores do bom futebol em geral, uni-vos. Temos que protestar contra esse absurdo. É uma vergonha. Tá ficando sem graça ver futebol. E olha que é uma das coisas que eu mais gosto, o futebol. Mas jogo de cartas marcadas não tem graça nenhuma.
Nota: desculpem-me os leitores paulistas desse blog, meus amigos que obviamente não tem nada a ver com a sujeirada do futebol.
Nota: desculpem-me os leitores paulistas desse blog, meus amigos que obviamente não tem nada a ver com a sujeirada do futebol.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Da Série: Livros que Eu Gostaria de Ter
"I Slept With Joey Ramone", biografia do Joey Ramone, escrita pelo irmão dele. A ser lançada nos EUA dia primeiro de dezembro. O Joey Ramone é um grande símbolo do punk rock. O punk fala de fazer grandes coisas do nada. Do lixo, praticamente. Joey era um cara esquisito, tímido ao extremo, fechado, introspectivo, não se relacionava bem com a maioria das pessoas. Mas achou a saída para sua depressão na música. Primeiro ouvindo, e finalmente fazendo música de, na minha opinião, primeiríssima qualidade. Passou do cara mais rejeitado a um grande ídolo de uma legião de fãs, entre os quais me incluo. Gabba Gabba Hey!
Campanha
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Nela Rio - Websarau
A minha amiga Andréia Pires faz pesquisa há um bom tempo sobre o trabalho da poetisa argentina Nela Rio. Ela está organizando um "Websarau", onde internautas são convidados a ler um poema da autora e gravar em vídeo. Eu li um poema para participar. Os vídeos de todos que estão participando estão sendo postados no blog Quando Nela Rio, da Andréia. Passem lá para ver as leituras do pessoal. Quem quiser participar lendo um poema também encontra o contato da Andréia lá. Os poemas são muito bonitos. Faz tempo que eu não pronunciava o Espanhol. Foi uma experiência interessante.
A seguir a minha participação:
El dolor descobijado
las veo yo y todos.
Lleno de agujas
el atardecer cae.
La niña cae
el corazón herido.
Mi verso quiere
tomarnos de la mano
y estar con ella
vos y yo, ella y aquél.
Nela Rio
Participa tu também!
A seguir a minha participação:
El dolor descobijado
Dedicado a la niña corriendo en la pantalla, que ya no está.
Estallan bombas las veo yo y todos.
Lleno de agujas
el atardecer cae.
La niña cae
el corazón herido.
Mi verso quiere
tomarnos de la mano
y estar con ella
vos y yo, ella y aquél.
Nela Rio
Participa tu também!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Poesia Gaudéria
China
Jayme Caetano Braun
A maior das gauchadas
Que há na Sagrada Escritura,
- Falo como criatura,
Mas penso que não me engano! -
É aquela, em que o Soberano,
Na sua pressa divina,
Resolveu fazer a china
Da costela do Paisano!
Bendita china gaúcha
Que és a rainha do pampa,
E tens na divina estampa
Um quê de nobre e altivo.
És perfume, és lenitivo
Que nos encanta e suaviza
E num minuto escraviza
O índio mais primitivo!
Fruto selvagem do pago,
Potranquita redomona,
Teus feitiços de madona
Já manearam muito cuera,
E o teu andar de pantera,
Retovado de malícia
Nesta querência patrícia
Fez muito rancho tapera!
Refletem teus olhos negros
Velhas orgias pagãs
E a beleza das manhãs,
Quando no campo clareia...
Até o sol que te bronzeia
Beijando-te a estampa esguia
Faz de ti, prenda bravia
Uma pampeana sereia!
Jamais alguém contestou
O teu cetro de realeza!
E o trono da natureza
É teu, chinoca lindaça...
Pois tu refletes com graça
As fidalgas Açorianas
Charruas e Castelhanas
Vertentes Vivas da Raça!
A mimosa curvatura
Desse teu corpo moreno
É o pago em ponto pequeno
Feito com arte divina,
E o teu colo que se empina
Quando suspiras com ânsia
São dois cerros na distância
Cobertos pela neblina.
Quem não te adora o cabelo
mais negro que o picumã?
E essa boca de romã
Nascida para o afago,
Como que a pedir um trago
Desse licor proibido
Que o índio bebe escondido
Desde a formação do Pago?
Pra mim tu pealaste os anjos
Na armada do teu sorriso,
Fugindo do Paraíso,
Para esta campanha agreste,
E nalgum ritual campestre,
Por força do teu encanto,
Transformaste o pago santo
Num paraíso terrestre!
Jayme Caetano Braun
A maior das gauchadas
Que há na Sagrada Escritura,
- Falo como criatura,
Mas penso que não me engano! -
É aquela, em que o Soberano,
Na sua pressa divina,
Resolveu fazer a china
Da costela do Paisano!
Bendita china gaúcha
Que és a rainha do pampa,
E tens na divina estampa
Um quê de nobre e altivo.
És perfume, és lenitivo
Que nos encanta e suaviza
E num minuto escraviza
O índio mais primitivo!
Fruto selvagem do pago,
Potranquita redomona,
Teus feitiços de madona
Já manearam muito cuera,
E o teu andar de pantera,
Retovado de malícia
Nesta querência patrícia
Fez muito rancho tapera!
Refletem teus olhos negros
Velhas orgias pagãs
E a beleza das manhãs,
Quando no campo clareia...
Até o sol que te bronzeia
Beijando-te a estampa esguia
Faz de ti, prenda bravia
Uma pampeana sereia!
Jamais alguém contestou
O teu cetro de realeza!
E o trono da natureza
É teu, chinoca lindaça...
Pois tu refletes com graça
As fidalgas Açorianas
Charruas e Castelhanas
Vertentes Vivas da Raça!
A mimosa curvatura
Desse teu corpo moreno
É o pago em ponto pequeno
Feito com arte divina,
E o teu colo que se empina
Quando suspiras com ânsia
São dois cerros na distância
Cobertos pela neblina.
Quem não te adora o cabelo
mais negro que o picumã?
E essa boca de romã
Nascida para o afago,
Como que a pedir um trago
Desse licor proibido
Que o índio bebe escondido
Desde a formação do Pago?
Pra mim tu pealaste os anjos
Na armada do teu sorriso,
Fugindo do Paraíso,
Para esta campanha agreste,
E nalgum ritual campestre,
Por força do teu encanto,
Transformaste o pago santo
Num paraíso terrestre!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Shakira no Jo em 1997
Sei lá, acho a Shakira muito bonita e simpática nessa época. Natural e espontânea. Um charme de guriazinha, bem melhor que depois de loira.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Saudade
Saudade da família
Saudade dos meus pais
Da minha irmã
Saudade da minha filha
Saudade dos amigos
Saudade do Cassino
De cervejada, jogatina
Saudade dos meus primos
Saudade do Brasil
Saudade de churrasco
De espeto corrido
Saudade do Beira Rio
Saudade de arroz com feijão
Saudade de anchova assada
Da bela Floripa
Saudade de pastel de camarão
Saudade do sul
Saudade dos gaúchos e gaúchas
Do sotaque papareia
Saudade, uma barbaridade
Saudade dos meus pais
Da minha irmã
Saudade da minha filha
Saudade dos amigos
Saudade do Cassino
De cervejada, jogatina
Saudade dos meus primos
Saudade do Brasil
Saudade de churrasco
De espeto corrido
Saudade do Beira Rio
Saudade de arroz com feijão
Saudade de anchova assada
Da bela Floripa
Saudade de pastel de camarão
Saudade do sul
Saudade dos gaúchos e gaúchas
Do sotaque papareia
Saudade, uma barbaridade
Belo Filme
Muito bom o filme "Quando Nietzsche Chorou". Especialmente para os fãs de Nietzsche e Freud, como eu. Mas não só para esses fãs. Eu acho que caras como esses têm muito a ensinar para qualquer ser humano. Recomendo muito esse filme. De verdade. Tem também um livro com o mesmo nome que inspirou o filme. Possivelmente o livro seja melhor ainda que o filme. Não o li.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Mais Arte Exposta em Florença
Quadro do pintor holandês do século XVII Gerard van Honthorst, conhecido na Itália como "Gherardo delle Notti" (das noites) pelo seu estilo de retratar frequentemente cenas noturnas iluminadas apenas por luz de velas. O artista é realmente um especialista nesse tipo de cena, e impressiona o realismo e a autenticidade dos efeitos de luz e sombra de seus quadros. Este acima nos chamou muito a atenção. Estava na Galleria degli Uffizi, mas em uma exposição temporária. Não sei se faz parte do acervo permanente da galeria. De qualquer forma, é uma bela obra.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Feliz Aniversário
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Presentaço
Recebi hoje (quem manda morar tão longe) um baita presente de aniversário. Receber o que quer que seja vindo aí do Brasil já é extremamente gratificante. Um DVD do Tim Maia então, é espetacular. Muito obrigado pai, mãe e Tati. Com certeza vou curtir muitas vezes o show e a sonzeira do Tim Maia. Grande beijo. Amo muito vocês!
Tim Maia é o cara!
Tim Maia é o cara!
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Controle de Qualidade
No fim de cada post aqui do blog, sempre rolam umas "estrelinhas", e ali dá pra votar se a pessoa achou o post péssimo (uma estrela) até ótimo (5 estrelas). Quase ninguém coloca a opinião ali, e eu acho que seria legal se colocassem. Não que eu queira "confete", mas seria só pra saber que tipo de post agrada mais a quem vem sempre aqui. Se acharam legais as mesmas coisas que eu achei, se preferem posts de arte, de futebol, da minha vida pessoal, de filosofia, etc. Assim, esses votos, desde que sinceros, me ajudariam a melhorar um pouco ou entender melhor o que vocês que lêem aqui pensam ou esperam. É só um clique, não custa nada, já que se prestam a ler o que escrevo ;). Podem começar dando uma estrela apenas pra esse post completamente inútil.
domingo, 16 de agosto de 2009
Vista de Veneza, por Canaletto
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Caravaggio
Caravaggio é um artista de grande personalidade. Marcado por um realismo assustador. Sempre tem algo de sombrio e perturbador em seus quadros. Na galleria degli Uffizi eu vi três de suas obras que mostro a sequir.
Medusa. Sinistra.
Cena bíblica clássica, onde Deus teria pedido a um homem (Abraão) que sacrificasse o próprio filho (Isaque) por amor a Ele. Talvez mais sinistro que a Medusa.
Pra encerrar, esse Baco, deus do vinho, com um cesto de frutas podres, possivelmente aludindo ao quanto tudo de bom é efêmero nessa vida.
Medusa. Sinistra.
Cena bíblica clássica, onde Deus teria pedido a um homem (Abraão) que sacrificasse o próprio filho (Isaque) por amor a Ele. Talvez mais sinistro que a Medusa.
Pra encerrar, esse Baco, deus do vinho, com um cesto de frutas podres, possivelmente aludindo ao quanto tudo de bom é efêmero nessa vida.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
"Venere di Urbino" de Tiziano
Esse é provavelmente o quadro mais sensual que eu já vi. O olhar da moça para o espectador, as suas formas de mulher de verdade (no sentido de mulher que existe no mundo real, não idealizada), a mãozinha distraidamente convidativa... É uma pintura muito sexy. Me chamou muito a atenção. Tiziano a realizou em 1538. Obra na Galleria degli Uffizi.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Doni Tondo de Michelangelo
De novo o Michelangelo. Sempre ele. Esse quadro é mais uma imagem sacra. Da sagrada família. Aliás, provavelmente a imagem que mais se vê em quadros da época são imagens de Maria e do menino Jesus. Fazer o que se a igreja era a maior patrocinadora da arte naqueles tempos. O que importa não é o tema, mas sim a beleza do quadro. As cores, luz e sombra. Mais uma obra prima do Michelangelo. De ficar bobo olhando. Obra exposta na galleria degli Uffizi. Também muito recomendável é uma visita à capela Sistina, em Roma, com o famoso teto pintado por Michelangelo, onde cheguei a ficar com dor no pescoço de tanto olhar pra cima.
sábado, 8 de agosto de 2009
Il Pescatore
Seguindo o giro por Florença. Essa simpática escultura é "O Pescador", do escultor italiano Vincenzo Gemito (1852-1929). Eu achei a obra muito legal. É um daqueles casos em que o artista conseguiu, a meu ver, dar vida e movimento a escultura, um objeto inanimado. Dá pra "ver" o peixe se debatendo nas mãos do menino, e ele tentando segurar o peixe e a lança, enquanto mantém o equilíbrio sobre a pedra. É um trabalho bem interessante, e a bidimensionalidade da foto não faz jus a obra tridimensional. O pescador está exposto no museu Bargello.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Venus de Botticelli e Davi de Michelangelo
No último fim de semana eu estive em Florença (ou "Firenze", em italiano). Foi uma viagem muito legal e eu me diverti muito. Florença está entre minhas cidades favoritas na Itália, em empate técnico com Roma e Veneza. Florença é uma cidade de arte, ou "città d'arte", como dizem os italianos. Por isso, e por ter gostado tanto da cidade, começo aqui uma série de posts com as obras de arte que mais gostei em Florença. Pra começar, neste post, duas das obras mais famosas que estão expostas na cidade:
Esse é o "Nascimento de Venus", de Sandro Botticelli. Um quadro muito famoso, que praticamente todo mundo já viu reproduzido em algum lugar. A wikipédia diz até que o quadro já foi representado em um episódio dos Simpsons, por exemplo. Foi muito legal ver um quadro tão famoso ao vivo, no original pintado por Botticelli há mais de quinhentos anos atrás. E esse quadro é grande, bonito, imponente, ao contrário da pequena e "humilde" Mona Lisa, que eu também vi em Paris.
Michelangelo e Leonardo são, pra mim, os mais geniais dos quatro "tartarugas ninja". Nesta escultura do Davi, Michelangelo mostra toda a sua genialidade. Impressionante a qualidade do trabalho, com detalhes muito perfeitos. Repare por exemplo as veias na mão direita de Davi. É muito bem feito. Requer grande conhecimento de anatomia, além de técnica e talento para esculpir. (eu não vi o original, por falta de tempo para ir no museu da Academia, mas conferi a réplica exposta na "Piazza della Signoria", no centro da cidade).
Esse é o "Nascimento de Venus", de Sandro Botticelli. Um quadro muito famoso, que praticamente todo mundo já viu reproduzido em algum lugar. A wikipédia diz até que o quadro já foi representado em um episódio dos Simpsons, por exemplo. Foi muito legal ver um quadro tão famoso ao vivo, no original pintado por Botticelli há mais de quinhentos anos atrás. E esse quadro é grande, bonito, imponente, ao contrário da pequena e "humilde" Mona Lisa, que eu também vi em Paris.
Michelangelo e Leonardo são, pra mim, os mais geniais dos quatro "tartarugas ninja". Nesta escultura do Davi, Michelangelo mostra toda a sua genialidade. Impressionante a qualidade do trabalho, com detalhes muito perfeitos. Repare por exemplo as veias na mão direita de Davi. É muito bem feito. Requer grande conhecimento de anatomia, além de técnica e talento para esculpir. (eu não vi o original, por falta de tempo para ir no museu da Academia, mas conferi a réplica exposta na "Piazza della Signoria", no centro da cidade).
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Marvel Comics
Parabéns a Marvel pelos 70 anos. Destes 70, pelo menos uns 10 eu acompanhei bem de perto. Na minha infância e adolescência gibis, junto com videogames, eram das coisas que eu mais gostava. Faz muito tempo que eu não leio um gibi, mas ainda tenho uma certa admiração por esses personagens e suas histórias fantásticas.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Queda da Bastilha
Ontem comemorou-se 220 anos da queda da Bastilha (14 de julho de 1789), que foi o auge da revolução francesa. Eu sou uma pessoa extremamente pacifista, mas a revolução francesa, pra mim, é talvez a mais justificável das guerras (em empate com a reação dos aliados a Alemanha nazista). Os ideais da revolução: libertar o povo do absolutismo, do feudalismo e da idade das trevas imposta pela religião e pelos reis absolutistas foi algo extremamente nobre. Uma causa pela qual foi muito importante lutar (literalmente). Esta revolução não representou somente a liberdade aos franceses, mas ao mundo todo. Liberdade política e de pensamento. Ocasionou o iluminismo. Uma retomada do pensamento científico e cultural e da democracia, abandonados desde os tempos em que o império Romano havia subjugado a civilização grega e estabelecido o militarismo e o misticismo como valores maiores uns 2000 anos antes. Por isso eu saúdo nesta data esta grande revolução. Respeito a França e sua história. Parabéns aos franceses e a todos que acreditam em democracia, ciência, cultura e liberdade nesta data, por nos ajudarem a viver em um mundo mais iluminado que o de 220 anos atrás.
Liberté, égalité, fraternité!
Nota: O quadro é de Jean-Pierre Houël e retrata a queda da Bastilha e (ao centro) a prisão de seu então governador Jourdan de René de Bernard, marquês de Launay.
Liberté, égalité, fraternité!
Nota: O quadro é de Jean-Pierre Houël e retrata a queda da Bastilha e (ao centro) a prisão de seu então governador Jourdan de René de Bernard, marquês de Launay.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
3.1
O tempo não para bicho! 31 anos é muito tempo. Mas bola pra frente. Que os 31 sejam melhores que os 30. Aproveito pra agradecer (nunca é demais) todos os scraps no Orkut, emails, recados no facebook, mensagens no msn e afins. Valeu galera. É muito legal ser lembrado. Valeu mesmo!
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Sensacional! (do Orkut)
"Um dia decidi sair do trabalho mais cedo e fui jogar golfe!
Quando estava escolhendo o taco, notei que havia uma rã perto dele.
A Rã disse:
- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!
Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada. Peguei o taco que ela sugeriu e bati na bola. Para a minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!
- Uau! - gritei eu, me virando para a rã - Será que você é minha rã da sorte?
Então resolvi levá-la comigo até o buraco.
- O que você acha, rã da sorte?
- Croc-croc! Taco de madeira, número três!
Peguei o taco 3 e bati. Bum! Direto no buraco!
Dali em diante acertei todas as tacadas e acabei fazendo a maior pontuação da minha vida! Resolvi levar a rã pra casa e, no caminho, ela falou:
- Croc-croc! Las Vegas!
Mudei o caminho e fui direto para o aeroporto! Nem avisei minha mulher!
Chegando em Las Vegas a rã disse:
- Croc-croc! Cassino, roleta!
Evidentemente, obedeci a rã, que logo sugeriu:
- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.
Era loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei. A rã já tinha credibilidade. Coloquei todas as minhas fichas e deu na cabeça! Ganhei milhões! Peguei toda a grana e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma suíte imperial. Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
- Rãzinha querida! Não sei como lhe pagar todos esses favores! Você me fez ganhar tanto dinheiro que lhe serei grato para sempre!
E a rã replicou :
- Croc-croc! Me dê um beijo! Mas tem que ser na boca!
Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo que ela me fez e mandei ver! No momento que eu beijei a rã, ela se transformou numa linda ninfeta de 17 anos, completamente nua, sentada sobre mim. Ela foi me empurrando bem devagarzinho para a banheira de espuma...
"Juro por Deus", - disse o Deputado ao Presidente da Comissão de Ética! - "Foi assim que consegui minha fortuna e essa menina foi parar no meu quarto!"
Não só o Presidente da Comissão de Ética acreditou, como também, todos os Deputados e Senadores e integrantes do STF.
Quando estava escolhendo o taco, notei que havia uma rã perto dele.
A Rã disse:
- Croc-croc! Taco de ferro, número nove!
Eu achei graça e resolvi provar que a rã estava errada. Peguei o taco que ela sugeriu e bati na bola. Para a minha surpresa a bola parou a um metro do buraco!
- Uau! - gritei eu, me virando para a rã - Será que você é minha rã da sorte?
Então resolvi levá-la comigo até o buraco.
- O que você acha, rã da sorte?
- Croc-croc! Taco de madeira, número três!
Peguei o taco 3 e bati. Bum! Direto no buraco!
Dali em diante acertei todas as tacadas e acabei fazendo a maior pontuação da minha vida! Resolvi levar a rã pra casa e, no caminho, ela falou:
- Croc-croc! Las Vegas!
Mudei o caminho e fui direto para o aeroporto! Nem avisei minha mulher!
Chegando em Las Vegas a rã disse:
- Croc-croc! Cassino, roleta!
Evidentemente, obedeci a rã, que logo sugeriu:
- Croc-croc! 10 mil dólares, preto 21, três vezes seguidas.
Era loucura fazer aquela aposta, mas não hesitei. A rã já tinha credibilidade. Coloquei todas as minhas fichas e deu na cabeça! Ganhei milhões! Peguei toda a grana e fui para a recepção do hotel, onde exigi uma suíte imperial. Tirei a rã do bolso, coloquei-a sobre os lençóis de cetim e disse:
- Rãzinha querida! Não sei como lhe pagar todos esses favores! Você me fez ganhar tanto dinheiro que lhe serei grato para sempre!
E a rã replicou :
- Croc-croc! Me dê um beijo! Mas tem que ser na boca!
Tive um pouco de nojo, mas pensei em tudo que ela me fez e mandei ver! No momento que eu beijei a rã, ela se transformou numa linda ninfeta de 17 anos, completamente nua, sentada sobre mim. Ela foi me empurrando bem devagarzinho para a banheira de espuma...
"Juro por Deus", - disse o Deputado ao Presidente da Comissão de Ética! - "Foi assim que consegui minha fortuna e essa menina foi parar no meu quarto!"
Não só o Presidente da Comissão de Ética acreditou, como também, todos os Deputados e Senadores e integrantes do STF.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
All Star
Faz um tempo que eu queria colocar essa música do Nando Reis aqui, pois ela me agrada bastante. O que eu gosto nela é como a letra pode ser ao mesmo tempo tão bonita e tão simples. Fala de coisas comuns, banais até, desde o título até o final. No entanto, cada vez mais eu acho que as coisas tidas como simples e banais, como um All-Star, são as melhores. As mais importantes.
All Star
Nando Reis
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias
Mas a terra avistou em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje
Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua
Como ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas pra tua voz
Parece exato
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje
All Star
Nando Reis
Estranho seria se eu não me apaixonasse por você
O sal viria doce para os novos lábios
Colombo procurou as Índias
Mas a terra avistou em você
O som que eu ouço são as gírias do seu vocabulário
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje
Estranho mas já me sinto como um velho amigo seu
Seu all star azul combina com meu preto de cano alto
Se o homem já pisou na lua
Como ainda não tenho seu endereço?
O tom que eu canto as minhas músicas pra tua voz
Parece exato
Estranho é gostar tanto do seu all star azul
Estranho é pensar que o bairro das Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra Laranjeiras
Satisfeito sorri quando chego ali
E entro no elevador
Aperto o 12 que é o seu andar
Não vejo a hora de te reencontrar
E continuar aquela conversa
Que não terminamos ontem
Ficou pra hoje
terça-feira, 30 de junho de 2009
Vamo Tchê!
Créditos do vídeo: Site Agora é Guerra!
Eu não acredito, eu tenho certeza!
Que venha o Corinthians, a arbitragem, o tribunal, a CBF e a imprensa. Não vai adiantar. No Beira-Rio manda o Inter.
Eu não acredito, eu tenho certeza!
Que venha o Corinthians, a arbitragem, o tribunal, a CBF e a imprensa. Não vai adiantar. No Beira-Rio manda o Inter.
terça-feira, 23 de junho de 2009
Bar no Escuro
Ainda nas comemorações "vigilianas", ontem eu fui em um happy hour diferente com meus colegas. Trata-se do "bar al buio", ou "bar no escuro". É um bar na escuridão total. Não se vê absolutamente nada. Não é permitido nem ligar o celular por causa da luzinha do mesmo, pra não quebrar o clima. A idéia é se concentrar nos outros sentidos. No som da voz dos colegas e das demais pessoas no bar, no paladar da cerveja, na textura da mesa, da toalha, da cadeira, etc. Os garçons e garçonetes são pessoas cegas, que passam o tempo todo assim, na escuridão. Ali no bar, eles é que nos guiam até a nossa mesa, mostram onde está a cadeira e nos servem bebidas. Além disso, contam um pouco sobre suas vidas e respondem a perguntas dos clientes. A moça que nos atendeu era bem legal. Apesar de não enxergar, fala inglês, trabalha, tem filhos. Consegue levar uma vida normal apesar de tudo. Bem interessante. E eu as vezes ainda reclamo da miopia. O único problema da miopia é que as pessoas muitas vezes não se dão conta que tu tens o problema, e aí tu passas por grosso por não cumprimentar alguém que passa por ti e que tu simplesmente não viste. Mas faz parte. Saindo daquele bar dá pra se sentir privilegiado por poder enxergar as cores do mundo.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Fim de Semana Bacana
Neste fim de semana, e até o fim de semana que vem, rolam as "festas Vigilianas" aqui em Trento, em homenagem ao santo padroeiro da cidade. No fim de semana deu para curtir bastante essa festa. Na noite de sábado teve um show cover do U2 muito legal na Piazza Fiera. Eu nem sou muito fã do U2, mas a ótima qualidade da banda e da produção me fizeram curtir bastante o show. Por incrível que pareça Trento, que é sempre pacata e onde tudo fecha (com exceção da "Cantinota") e todo mundo vai pra casa, no máximo 1 hora da manhã, estava lotada a noite toda. Música e gente dançando pelas ruas. Show de luzes, fonte de água "dançante" e lasers projetados na parede da catedral. Um cinema montado em pleno meio da rua. Uma galera se divertindo numa boa. Foi uma noite muito legal. É a chamada "noite branca", sabe-se lá porque. Na noite de domingo ainda dei mais uma passeada pelo centro, fui até a beira do Rio Adige ver um pouco da corrida de jangadas a remo que acontece todo o ano, como parte das festividades. Os "jangadeiros", todos com roupas ao estilo "bobo da corte" têm que descer o rio e, no caminho, realizar provas estranhas como colocar argolas no pescoço de um ganso gigante que fica pendurado por um cabo perto da margem do rio. Uma viagem... Pra completar o fim de semana, "hiking" até cansar no sábado, dragon boat domingo de manhã (meus colegas de remo foram bater lá em casa as 9:30 da manhã depois da noitada de sábado, mas valeu a pena!) e lago de Caldonazzo no domingo a tarde. Enfim, me diverti bastante.
sexta-feira, 12 de junho de 2009
Dragon Boat
Dragon Boat, taí meu novo esporte. Trata-se de um barco com umas 20 pessoas remando. Requer força, mas principalmente técnica e sincronia. Se todos os 20 remarem no mesmo ritmo, o barco anda mais. Por isso alguns barcos levam um tambor, onde um líder dá o ritmo das remadas. Vou remar pelas próximas terças e quintas de verão no fim do dia, no lago de Caldonazzo. O pessoal está falando em participar de competições quando estivermos bem treinados, só quero ver...
Foto tirada daqui.
Foto tirada daqui.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Mas será possível...
Pela segunda vez lançaram um texto meu (ok, trechos de um texto meu) em outro blog sem dizer de quem é o texto. Trata-se do texto "Qual o Sentido da Vida?" que teve trechos reproduzidos aqui. Isso já tinha acontecido outra vez, em outro blog. Eu disse daquela vez e repito: Não tem problema nenhum usarem esses textos ou trechos de textos. Fico até contente, sinal que o texto agradou alguém. Gostaria apenas que colocassem uma referência ou link para o texto original, que não usem o material para fins lucrativos e que me avisem. Só isso que peço. É isso que quer dizer a licença "Creative Commons" que tá ali no fim da sidebar: Use a vontade, mas sem fins lucrativos e diga de quem é o material.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
General Motors
Os Estados Unidos da América estão "estatizando" a General Motors? É isso mesmo? Os Estados Unidos? Ô louco...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Livro da Vez: Fight Club - Chuck Palahniuk
Faz um bom tempo que eu não posto nada sobre livros, então chegou a hora. Andei lendo pouco, e coisas que não valiam a pena colocar aqui. Mas "O Clube da Luta" vale muito a pena. Tá, é na linha de livros violentos e talvez até "subversivos", de certa forma. Mas, como eu já fdalei em resenhas de outros livros, eu gosto de livros que desafiem, ofendam, impressionem seja pela beleza, pela violência ou pelo inesperado. Enfim, livros que causem algum efeito no leitor. Acho que todo mundo já viu o filme, então vou seguir sem medo de estragar a "surpresa da história (se alguém ainda não viu este baita filme, que pare de ler por aqui). Além da violência e da subversão, outra característica do "Fight Club" que eu gosto, e talvez seja sua principal característica, é o conflito psicológico. Os conflitos internos que todos nós temos e dos quais Tyler Durden é a personificação extrema. É justamente nessa parte psicológica que o livro acrescenta algo a quem já viu o filme. O livro se aprofunda mais na psicologia, nas idéias e pensamentos do narrador e de Tyler. Não poderia ser diferente, um livro é um veículo melhor para descrever esse tipo de coisa. E nesse sentido foi muito legal ler o livro. Revendo o filme depois de ler, eu prestei atenção em frases e passagens do filme as quais não tinha fixado antes. Acho que a adaptação para o cinema foi muito boa. Dentro do possível, passou-se muito do livro para a tela. Acho que a essência da história está ali. Com as vantagens e desvantagens do veículo de comunicação diferente, e com algumas mudanças na história, principalmente no final, que podem desagradar aos puristas, mas que para mim não fazem muita diferença já que a essência da história foi mantida. E é uma grande história. Impressionante. Enfim, eu recomendo bastante o livro pra quem gostou do filme e o filme pra quem gostou do livro. E qualquer um dos dois pra quem não viu nem leu a história. É algo raro, que ambos filme e livro sejam igualmente bons e se completem desta forma. Me lembro que na época do lançamento do filme, um maluco entrou dando tiros em um cinema em São Paulo. Para evitar coisas do tipo, vá ler/assistir tendo em mente que é apenas um livro/filme. Um livro/filme perturbador, mas apenas um livro/filme. Bom divertimento.
"All the ways you wish you could be, that's me. I look like you wanna look, I fuck like you wanna fuck, I am smart, capable, and most importantly, I am free in all the ways that you are not."
Tyler Durden
Ou na Amazon |
quarta-feira, 13 de maio de 2009
terça-feira, 28 de abril de 2009
O Hino do Estado do Rio Grande do Sul
O Hino Rio-Grandense é o hino oficial do estado do Rio Grande do Sul. Tem letra de Francisco Pinto da Fontoura, música de Comendador Maestro Joaquim José Mendanha e harmonização de Antônio Corte Real. A obra original possuía uma estrofe que foi suprimida, além de uma repetição do estribilho, pelo mesmo dispositivo legal que a oficializou como hino do estado - A lei nº 5.213, de 5 de Janeiro de 1966. O Rio Grande do Sul é provavelmente o lugar do Brasil em que o hino do estado é mais popular, sendo por exemplo cantado frequente e espontaneamente pelas torcidas de Inter, Grêmio e outros clubes gaúchos nos campos de futebol.
Hino Rio-Grandense
Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade
Refrão
Mostremos valor constância
Nesta ímpia injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Refrão
Hino Rio-Grandense
Como aurora precursora
Do farol da divindade
Foi o vinte de setembro
O precursor da liberdade
Refrão
Mostremos valor constância
Nesta ímpia injusta guerra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
De modelo a toda terra
Sirvam nossas façanhas
De modelo a toda terra
Mas não basta pra ser livre
Ser forte, aguerrido e bravo
Povo que não tem virtude
Acaba por ser escravo
Refrão
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Bélgica
No feriadão da Páscoa (anda atrasado esse blog), fui com o Clodoaldo, a Lia e a Tati para a Bélgica. Alugamos um carro para circular por lá, já que entre quatro pessoas sai mais barato que andar de trem. Assim conseguimos conhecer quatro cidades. São todas próximas umas das outras, já que a Bélgica não é muito grande. Visitamos a capital Bruxelas, que também é a capital da União Européia; a cidade de Brugge, que mantém praticamente intacta uma bela arquitetura medieval; a cidade portuária da Antuérpia e a cidade de Ghent.
Em Bruxelas, visitamos o atomium (foto), que representa um cristal de átomos de ferro ampliado alguns milhões de vezes. Não entramos, mas em cada uma dessas esferas existem espaços para exposições e eventos. Visitamos também o jardim botânico e passeamos bastante pela cidade. Brugge foi a cidade preferida por todos. Com uma arquitetura bem diferente, canais no meio da cidade lembrando um pouco Veneza, embora os prédios sejam completamente diferentes. Muito legal o ambiente, com pessoas batendo papo e se divertindo pelo centro. Muitos músicos de rua tocando instrumentos inusitados, enfim, um ambiente legal mesmo. A Antuérpia também é um lugar bem agradável. Demos uma caminhada pela orla do segundo porto mais antigo da Europa e conhecemos o centro desta bela cidade. Ghent prometia como atrativo uma vida noturna agitada, já que é uma cidade repleta de estudantes, mas provavelmente por ser feriado a cidade não nos pareceu tão interessante quanto esperávamos. De qualquer forma, comemos um belo jantar tailandês e jogamos uma partida de boliche em um bar. Durante esse jogo, minha irmã ganhou o simpático apelido de "Tati Marretada". Foi divertido.
As especialidades da Bélgica são os chocolates, as cervejas e batatas fritas. Provei os três e confirmo que a fama não é por acaso. Quem for tem que provar essas três coisas. Todas as cidades que visitamos são repletas de bares, lojas de chocolate e lugares onde se pode comprar fritas. As melhores fritas que comemos foram em um trailer que ficava em um parque de diversões montado em Brugge. A maionese também era sensacional. Não conseguimos provar todos os mais de 200 tipos de cervejas do lugar, mas entre as que provamos, elegemos a Duvel como a melhor delas.
Cena típica vivida por nós: em um bar em Brugge, começamos a conversar com um cara com um bigode estilo Asterix e uma cara de quem passa a vida bebendo cerveja ali naquele bar. Uma figura. Falamos, entre outros assuntos, da memorável participação do Brugge na Champions League em 77-78, quando chegou a final. Esse cara estava tomando a cerveja Palm e lá pelas tantas algum de nós iniciou o seguinte diálogo:
-Hm, you drink Palm.
-Yes, do you know why? (enfático)
(Evidentemente ninguém fazia a menor idéia)
-To stay calm!
Não sei se o diálogo consegue passar uma idéia da cena, mas a Palm, que em meio a tantas cervejas belgas é uma cerveja boa, porém "comum", ganhou um status importante no nosso grupo. E possivelmente quando algum de nós estiver nervoso, pensaremos em abrir uma Palm.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Terremoto
Só uma notinha sobre o trágico evento da madrugada de domingo para segunda. Foi triste. Foi uma tragédia. Mais de 150 mortos, vários feridos, uma cidade inteira de desabrigados. Só nos resta lamentar pelas vítimas.
Aqui no norte da Itália, tudo tranquilo. O terremoto foi no centro, na região de L'Aquila. Perto de Roma, mas nem em Roma houveram consequências graves. Bom, quem quiser saber mais, acesse a imprensa, a cobertura desse tipo de evento costuma ser suficientemente detalhada. Só deixo claro que este que vos escreve e todos a quem ele conhece na Itália estão bem.
Aqui no norte da Itália, tudo tranquilo. O terremoto foi no centro, na região de L'Aquila. Perto de Roma, mas nem em Roma houveram consequências graves. Bom, quem quiser saber mais, acesse a imprensa, a cobertura desse tipo de evento costuma ser suficientemente detalhada. Só deixo claro que este que vos escreve e todos a quem ele conhece na Itália estão bem.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Feijoada
Sem dúvida a feijoada está no rol das coisas simples que são as melhores coisas da vida. Sábado lá em casa rolou feijoada, muita feijoada, com muita carne de porco, linguiça, arroz, farofa, laranja, "couve" (ehm, não era couve, era "cavolo"), caipirinha, cerveja, amigos brasileiros batendo papo, Zeca Pagodinho, Bezerra da Silva, vizinhos italianos reclamando. Tudo que tem direito. Foi um belo almoço de sábado, e valeu muito a pena ficar a noite de sábado e o domingo me sentindo meio "pesado". Burp!
Rio Grande
Como bom riograndino, preciso recomendar essa coluna do Sant'Ana. Que saudade de casa. De uma anchova assada. Abraço aos riograndinos!
E mais um grenal foi pra conta. Grande Inter!
E mais um grenal foi pra conta. Grande Inter!
sábado, 4 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Across the Universe
Ontem eu estava vendo o "Across the Universe" com a Tati, o Clodoaldo, a Lia, pipoca e cerveja. É um filme musical bem recente (2007), com músicas dos Beatles. É praticamente impossível fazer um filme ruim com músicas dos Beatles. E esse filme é muito bom. Os artistas cantam muito bem e, na minha opinião fizeram ótimas versões da sonzeira de Liverpool. Eu curti. E recomendo a todos que, como eu, gostam dos Beatles.
A maioria das músicas dos Beatles traz uma mensagem positiva. Mas, das que eu vi no filme, a que me diz mais "nessa fase atual, da vida" é a seguinte:
With A Little Help From My Friends
(Lennon/McCartney)
What would you think if I sang out of tune
Would you stand up and walk out on me?
Lend me your ears and I'll sing you a song
And I'll try not to sing out of key
Oh I get by with a little help from my friends
Mm I get high with a little help from my friends
Mm going to try with a little help from my friends
What do I do when my love is away?
(Does it worry you to be alone?)
How do I feel by the end of the day?
(Are you sad because you're on your own?)
No I get by with a little help from my friends
Mm I get high with a little help from my friends
Mm going to try with a little help from my friends
(Do you need anybody?)
I need somebody to love
(Could it be anybody?)
I want somebody to love
(Would you believe in a love at first sight?)
Yes I'm certain that it happens all the time
(What do you see when you turn out the light?)
I can't tell you, but I know it's mine
Oh I get by with a little help from my friends
Mm I get high with a little help from my friends
Oh I'm going to try with a little help from my friends
(Do you need anybody?)
I just need somebody to love
(Could it be anybody?)
I want somebody to love
Oh I get by with a little help from my friends
Mm going to try with a little help from my friends
Oh I get high with a little help from my friends
Yes I get by with a little help from my friends
With a little help from my friends
A maioria das músicas dos Beatles traz uma mensagem positiva. Mas, das que eu vi no filme, a que me diz mais "nessa fase atual, da vida" é a seguinte:
With A Little Help From My Friends
(Lennon/McCartney)
What would you think if I sang out of tune
Would you stand up and walk out on me?
Lend me your ears and I'll sing you a song
And I'll try not to sing out of key
Oh I get by with a little help from my friends
Mm I get high with a little help from my friends
Mm going to try with a little help from my friends
What do I do when my love is away?
(Does it worry you to be alone?)
How do I feel by the end of the day?
(Are you sad because you're on your own?)
No I get by with a little help from my friends
Mm I get high with a little help from my friends
Mm going to try with a little help from my friends
(Do you need anybody?)
I need somebody to love
(Could it be anybody?)
I want somebody to love
(Would you believe in a love at first sight?)
Yes I'm certain that it happens all the time
(What do you see when you turn out the light?)
I can't tell you, but I know it's mine
Oh I get by with a little help from my friends
Mm I get high with a little help from my friends
Oh I'm going to try with a little help from my friends
(Do you need anybody?)
I just need somebody to love
(Could it be anybody?)
I want somebody to love
Oh I get by with a little help from my friends
Mm going to try with a little help from my friends
Oh I get high with a little help from my friends
Yes I get by with a little help from my friends
With a little help from my friends
terça-feira, 31 de março de 2009
Futsal
Depois de mais de um ano parado, joguei ontem. É bom demais. Não há jeito melhor de abstrair-se dos problemas do dia-a-dia.
quarta-feira, 25 de março de 2009
Inter
Campeão do primeiro turno do Gauchão. Invicto até agora no mesmo campeonato. 100% de aproveitamento até agora no segundo turno. Quatro goleadas em 5 jogos deste segundo turno. Taison, Nilmar e Alecsandro metendo gol em cima de gol. Jogadores excelentes no time como Índio, Kleber, D'Alessandro, Guiñazu, ... Time com 49 gols em 17 jogos na temporada. Tá, o Gauchão é "barbada", mas mesmo assim essa campanha surpreende. Muito bom o início do ano do centenário. Que venha a Copa do Brasil, o Brasileirão, a Recopa... Dá-lhe Colorado!
sexta-feira, 20 de março de 2009
Versão em Inglês
Decidi fazer uma versão em inglês dessa tranqueira. Não sei o quanto vou ter paciência pra mantê-la, mas tá lá.
quinta-feira, 19 de março de 2009
Novos "Flatmates"
Uma novidade, desde a semana passada estou dividindo o apartamento com um casal de brasileiros. O Clodoaldo e a Lia são paulistas, mas moram em Floripa há quase dez anos. Nada mal morar em Floripa. Escolheram mal o lugar pra morar eles... Aos poucos vamos nos conhecendo, e até agora estamos nos dando muito bem. Temos interesses em comum como boa música, cinema, poker, bom humor, cerveja e afins, o que é essencial para uma boa convivência. O apartamento anda bem mais animado nos últimos dias. Parafraseando o cara do "Bidê ou Balde" no DVD "Acústico MTV Bandas Gaúchas" que assistimos esses dias, eu poderia dizer que eles são o casal de flatmates "mais afudê da história da humanidade"! Buenas, é isso. Chega de "rasgar seda". Quem quiser conhecer melhor essas figuras e acompanhar as aventuras deles (em que eu sou coadjuvante) aqui pela Europa pode acessar o blog da Lia.
quarta-feira, 11 de março de 2009
Maldita Miopia!
A imagem, que parece que foi feita sob encomenda pra mim é do site do Aled Lewis. Dá até pra mandar fazer uma camiseta lá.
terça-feira, 10 de março de 2009
To Write or Not to Write
De vez em quando sai um post assim. Sem muito assunto. Sem nenhum sentido. Só pra não deixar o blog morrer.
Domingo eu li uns sonetos do Shakespeare. Confesso que não entendi patavinas. No livro todo não achei nenhum que me dissesse algo significativo o bastante para que eu pudesse colocar aqui. Fiquei decepcionado com o meu inglês. Ou com a minha capacidade de compreensão de "sonetos de amor". O cara "is supposed to be" genial. O Abujamra disse uma vez que "se lês Shakespeare e não gostas, a culpa é tua, não do Shakespeare". Mas eu não culpo ninguém. Muito menos o Shakespeare. E também não quero me culpar. Quem sabe uma outra vez. Depois eu releio. Ou não. Azar do Shakespeare. Prefiro o Drummond. Prefiro essa piada de ventríloquo do blog do Fonseca. Estou achando que o sentido da vida é não se preocupar. Relaxar e gozar, seja lá o que for ou como for.
Eu avisei que não tinha nenhum sentido...
Domingo eu li uns sonetos do Shakespeare. Confesso que não entendi patavinas. No livro todo não achei nenhum que me dissesse algo significativo o bastante para que eu pudesse colocar aqui. Fiquei decepcionado com o meu inglês. Ou com a minha capacidade de compreensão de "sonetos de amor". O cara "is supposed to be" genial. O Abujamra disse uma vez que "se lês Shakespeare e não gostas, a culpa é tua, não do Shakespeare". Mas eu não culpo ninguém. Muito menos o Shakespeare. E também não quero me culpar. Quem sabe uma outra vez. Depois eu releio. Ou não. Azar do Shakespeare. Prefiro o Drummond. Prefiro essa piada de ventríloquo do blog do Fonseca. Estou achando que o sentido da vida é não se preocupar. Relaxar e gozar, seja lá o que for ou como for.
Eu avisei que não tinha nenhum sentido...
segunda-feira, 2 de março de 2009
Qual o Sentido da Vida?
Tem dias em que eu acordo meio filosófico. E esse blog tem alguma coisa de filosófico também, nem que seja filosofia de boteco, o que também é muito bom. Então eu gostaria de propôr aqui a clássica pergunta filosófica:
Qual o sentido da vida?
Não que eu espere encontrar uma resposta para isso em um comentário de blog, mas acho interessante ouvir opiniões a respeito. Antes, porém permitam-me colocar algumas hipóteses de resposta. Já li algumas coisas, viajei, conheci pessoas e culturas e vivi alguns anos. Tenho essas hipóteses que vou enumerar, mas ainda acho que estou longe de responder a pergunta. Dêem uma olhada e me digam o que vocês acham.
A Biblia me diz que o sentido da vida é Deus. Eu acreditei nisso por um bom tempo. Da infância até algum momento da adolescência. Mas a verdade é que nesse período eu nem me importava muito em existir ou não um sentido na vida. Talvez o melhor seja mesmo não se importar. "Ignorance is bliss". Crianças geralmente são felizes dessa forma. Mas hoje eu não acredito mais que tal sentido esteja em Deus. Não vou me prolongar aqui pois dizem que "religião não se discute", e eu não confio muito em coisas que "não se discute".
Muitas músicas e poesias me dizem que o sentido da vida é o amor. Pode ser que sim. Acho esta hipótese válida e ainda não desisti de testá-la. Mas eu ainda não encontrei o sentido da minha vida, se esse sentido é o amor.
O capitalismo selvagem explica que o sentido da vida é acumular capital, bens, títulos, influência, poder. Eu vejo isso com ceticismo. Eu não acho que o sentido da vida esteja em acumular "coisas". As coisas podem nos dar algum conforto, deixar nossa vida mais prática. Talvez um pouco mais prazerosa, mas não acho que dêem um sentido a ela.
Outros dizem que o sentido seria o trabalho. "O trabalho dignifica o homem". Mas o que é o trabalho em essência? Salvo trabalhos muito específicos, trabalhar é produzir coisas. Produzir conhecimento, produzir software, produzir sofás, o que for. Coisas que satisfazem a demanda sugerida a pouco pelo capitalismo, mas já concluímos que o sentido não pode estar nas coisas. Pelo menos não pra mim. Pra ti pode? Uma vida mais ou menos confortável continua sem sentido da mesma forma. Ou não?
Outros ainda afirmam que o sentido é a família. Seria uma extensão do que eu chamei de amor acima, mas de uma forma mais rica e abrangente. De fato uma ter uma filha dá muito sentido a minha vida, e é uma imensa alegria pra mim. Mas acontece que nem sempre as famílias dão certo como uma unidade. Sempre há as brigas, os membros que dividem em vez de unir. Mas esta é definitivamente uma das hipóteses que considero plausíveis. Uma família pelo menos permite uma continuidade, de certa forma.
O Freud diz que a vida é um sofrimento sem muito sentido. Um eterno conflito entre o homem e a natureza. Um eterno conflito entre o instinto e o superego. Entre a vontade animal e a civilização que nos protege e ao mesmo tempo nos reprime. É meio pessimista. Meio triste, mas as vezes parece que o Freud tem razão. Neste caso não há sentido. Apenas um conflito que o homem está fadado a perder para a morte.
O existencialismo diz que o sentido da vida é a liberdade de pensamento, de decidir o que é melhor para si mesmo. Esta visão me é simpática. É muito bom ser e sentir-se livre. É muito bom decidir. Embora as vezes as decisões sejam difíceis, e nossa liberdade sempre limitada, caindo no que Freud disse no parágrafo anterior.
O hedonismo diz que o sentido da vida é o prazer. A busca do prazer. Também acho um pensamento interessante. Porém, depois de várias festas, bebedeiras e afins, talvez essas coisas me pareçam um tanto efêmeras. A felicidade me parece efêmera. Talvez o sentido da vida seja essa constante busca por alguns momentos efêmeros.
Talvez o sentido esteja no convívio social. Em uma roda de chimarrão, um poquer com os amigos, aquele churrasco do fim de semana. Talvez sim. Alguns dos melhores momentos são assim. Mas de novo, efêmero.
Dá pra unificar muitos dos parágrafos anteriores, na palavra felicidade. O sentido da vida seria a busca da felicidade. O sentido da vida seria uma vida feliz. Mas a felicidade é sempre efêmera. A felicidade pra mim são momentos. Doses homeopáticas. Teria a vida um sentido efêmero. Seria algo que deve ser buscado a cada dia. A cada minuto. Uma eterna busca de uma felicidade que nunca vem pra ficar?
Seria o sentido da vida tudo isso? Nada disso? Eu não tenho idéia. Alguém arrisca um palpite?
A quem se prestou a ler até aqui, e a quem quiser opinar, meu muito obrigado.
Qual o sentido da vida?
Não que eu espere encontrar uma resposta para isso em um comentário de blog, mas acho interessante ouvir opiniões a respeito. Antes, porém permitam-me colocar algumas hipóteses de resposta. Já li algumas coisas, viajei, conheci pessoas e culturas e vivi alguns anos. Tenho essas hipóteses que vou enumerar, mas ainda acho que estou longe de responder a pergunta. Dêem uma olhada e me digam o que vocês acham.
A Biblia me diz que o sentido da vida é Deus. Eu acreditei nisso por um bom tempo. Da infância até algum momento da adolescência. Mas a verdade é que nesse período eu nem me importava muito em existir ou não um sentido na vida. Talvez o melhor seja mesmo não se importar. "Ignorance is bliss". Crianças geralmente são felizes dessa forma. Mas hoje eu não acredito mais que tal sentido esteja em Deus. Não vou me prolongar aqui pois dizem que "religião não se discute", e eu não confio muito em coisas que "não se discute".
Muitas músicas e poesias me dizem que o sentido da vida é o amor. Pode ser que sim. Acho esta hipótese válida e ainda não desisti de testá-la. Mas eu ainda não encontrei o sentido da minha vida, se esse sentido é o amor.
O capitalismo selvagem explica que o sentido da vida é acumular capital, bens, títulos, influência, poder. Eu vejo isso com ceticismo. Eu não acho que o sentido da vida esteja em acumular "coisas". As coisas podem nos dar algum conforto, deixar nossa vida mais prática. Talvez um pouco mais prazerosa, mas não acho que dêem um sentido a ela.
Outros dizem que o sentido seria o trabalho. "O trabalho dignifica o homem". Mas o que é o trabalho em essência? Salvo trabalhos muito específicos, trabalhar é produzir coisas. Produzir conhecimento, produzir software, produzir sofás, o que for. Coisas que satisfazem a demanda sugerida a pouco pelo capitalismo, mas já concluímos que o sentido não pode estar nas coisas. Pelo menos não pra mim. Pra ti pode? Uma vida mais ou menos confortável continua sem sentido da mesma forma. Ou não?
Outros ainda afirmam que o sentido é a família. Seria uma extensão do que eu chamei de amor acima, mas de uma forma mais rica e abrangente. De fato uma ter uma filha dá muito sentido a minha vida, e é uma imensa alegria pra mim. Mas acontece que nem sempre as famílias dão certo como uma unidade. Sempre há as brigas, os membros que dividem em vez de unir. Mas esta é definitivamente uma das hipóteses que considero plausíveis. Uma família pelo menos permite uma continuidade, de certa forma.
O Freud diz que a vida é um sofrimento sem muito sentido. Um eterno conflito entre o homem e a natureza. Um eterno conflito entre o instinto e o superego. Entre a vontade animal e a civilização que nos protege e ao mesmo tempo nos reprime. É meio pessimista. Meio triste, mas as vezes parece que o Freud tem razão. Neste caso não há sentido. Apenas um conflito que o homem está fadado a perder para a morte.
O existencialismo diz que o sentido da vida é a liberdade de pensamento, de decidir o que é melhor para si mesmo. Esta visão me é simpática. É muito bom ser e sentir-se livre. É muito bom decidir. Embora as vezes as decisões sejam difíceis, e nossa liberdade sempre limitada, caindo no que Freud disse no parágrafo anterior.
O hedonismo diz que o sentido da vida é o prazer. A busca do prazer. Também acho um pensamento interessante. Porém, depois de várias festas, bebedeiras e afins, talvez essas coisas me pareçam um tanto efêmeras. A felicidade me parece efêmera. Talvez o sentido da vida seja essa constante busca por alguns momentos efêmeros.
Talvez o sentido esteja no convívio social. Em uma roda de chimarrão, um poquer com os amigos, aquele churrasco do fim de semana. Talvez sim. Alguns dos melhores momentos são assim. Mas de novo, efêmero.
Dá pra unificar muitos dos parágrafos anteriores, na palavra felicidade. O sentido da vida seria a busca da felicidade. O sentido da vida seria uma vida feliz. Mas a felicidade é sempre efêmera. A felicidade pra mim são momentos. Doses homeopáticas. Teria a vida um sentido efêmero. Seria algo que deve ser buscado a cada dia. A cada minuto. Uma eterna busca de uma felicidade que nunca vem pra ficar?
Seria o sentido da vida tudo isso? Nada disso? Eu não tenho idéia. Alguém arrisca um palpite?
A quem se prestou a ler até aqui, e a quem quiser opinar, meu muito obrigado.
Sentido da Vida
Quanto mais se procura um sentido da vida, menos sentido ela parece ter.
The more one looks for a meaning of life, the more meaningless it seems.
Talvez eu escreva mais sobre isso. Talvez.
The more one looks for a meaning of life, the more meaningless it seems.
Talvez eu escreva mais sobre isso. Talvez.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Carnaval no Alto Adige
Fui em um desfile de carnaval em Tramin, cidade de um colega meu, aqui perto. Pelo que eu entendi, quanto mais feia for a fantasia, melhor. Muita gente com a cara pintada de preto, por exemplo. É quase um halloween. Quem quiser ver como foi, pode acessar as fotos do meu colega vietnamita aqui.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Dublin (Finalmente...)
Buenas, eu já estava devendo um post sobre Dublin há um bom tempo. Então, aqui vai ele. Depois da conferência, saí de Cork de trem em direção a Dublin. Dublin é uma cidade muito legal. Muito "festeira" e "de bem com a vida". Além disso é uma cidade razoavelmente grande, o que para quem vive em Trento, cercado de paz e silêncio enlouquecedores, é um certo "alívio".
Na sexta só deu tempo de comprar uma pizza e umas cervejas no supermercado e conhecer alguns amigos da Tati. Um casal de brasileiros amigos dela e o "casal" de irmãos irlandeses que moram com ela. Todos muito gente fina. E a pizza congelada e devidamente "incrementada" com queijo e outros ingredientes extra estava muito boa.
Sábado passeamos pela cidade. Visitamos alguns pubs, já que a Irlanda é a terra dos pubs. Até em Rio Grande parece que agora tem um "Irish pub" só que no de lá as vezes toca pagode. Vimos alguns lugares interessantes do centro, como a Trinity College, e o "Dublin Spire".
Mas só caminhar pelas ruas e sentir o clima da cidade já é muito bom. Eu sou dos que muitas vezes "curte" mais a cultura e as pessoas do que os pontos turísticos. E naquele sábado tivemos a "sorte" de assistir a uma cena tragicômica. Parecia uma cena do filme "Trainspotting" (excelente filme, pra quem não viu, recomendo muito). Bom, acontece que caminhávamos eu e minha irmã pela rua, tranquilos, pela frente de um supermercado quando me sai correndo lá de dentro um maluco carregando um fardinho de cervejas. Logo atrás desse cara, vem correndo um segurança de terno a là "Men in Black" ou "Cães de Aluguel" (pra citar um filme menos conhecido, mas infinitamente melhor). O maluco, provavelmente bêbado ou drogado, deixa cair o fardinho no chão, praticamente aos nossos pés, quebrando umas duas ou três das long necks. Aí me começa uma troca de socos entre o segurança e esse irlandês louco, mas o engraçado é que ambos desferem socos no ar, errando sempre o alvo. Divertido também o jeito do ladrão, mais loiro que um sueco, magrão e alto, todo desajeitado e o segurança de terno, que também não ficava atrás. E tudo isso em plena luz do dia, umas 3 da tarde. Eu nunca vi uma briga tão engraçada. Eu tinha que ter filmado a cena e iniciado uma carreira de cineasta. Nisso a minha irmã já tinha saído para longe, e eu puxando pelo braço uma senhora para longe da briga, achando que era ela. Quando finalmente o ladrão pegou uma garrafa das que sobraram inteiras no chão pra golpear o segurança, alguém resolveu intervir, segurou o cara e disse algo como "Tá, chega, vai pra casa!". E o cara se foi, jogando e quebrando mais essa garrafa no chão. Coisa de louco. Se eu tivesse ido ver uma peça de teatro não teria me divertido tanto.
No domingo fomos a Howth. Sinceramente não sei se se trata de uma cidade ou de um distrito de Dublin, mas sei que é bem pertinho. E é um lugar bem agradável, com docas, faróis, trilhas em encostas. Passamos o dia caminhando pelas docas e por essas trilhas. Eu adoro caminhar pela natureza. Em um certo ponto paramos para tomar um bom chimarrão. Incrível como todos que passavam ficavam olhando admirados, como se tivéssemos um artefato extra-terrestre nas mãos. Alguns poucos sabiam do que se tratava, largando um "mate" em espanhol, a maioria continuava intrigada e só um senhor de uma certa idade não resistiu e perguntou pra gente o que era aquilo.
Na volta ainda deu tempo de comer um hamburguer e depois tomar uma Guinness no meu pub favorito, do qual eu nunca sei o nome, mas a Tati vai perguntar pro Paul e escrever ali nos comentários pra não esquecermos mais, né Tati?
Bom, de Dublin é isso. Uma cidade muito legal que eu recomendo a todos. Especialmente aos apreciadores de cerveja, malucos e diversão. A Irlanda é 10!
Na sexta só deu tempo de comprar uma pizza e umas cervejas no supermercado e conhecer alguns amigos da Tati. Um casal de brasileiros amigos dela e o "casal" de irmãos irlandeses que moram com ela. Todos muito gente fina. E a pizza congelada e devidamente "incrementada" com queijo e outros ingredientes extra estava muito boa.
Sábado passeamos pela cidade. Visitamos alguns pubs, já que a Irlanda é a terra dos pubs. Até em Rio Grande parece que agora tem um "Irish pub" só que no de lá as vezes toca pagode. Vimos alguns lugares interessantes do centro, como a Trinity College, e o "Dublin Spire".
Mas só caminhar pelas ruas e sentir o clima da cidade já é muito bom. Eu sou dos que muitas vezes "curte" mais a cultura e as pessoas do que os pontos turísticos. E naquele sábado tivemos a "sorte" de assistir a uma cena tragicômica. Parecia uma cena do filme "Trainspotting" (excelente filme, pra quem não viu, recomendo muito). Bom, acontece que caminhávamos eu e minha irmã pela rua, tranquilos, pela frente de um supermercado quando me sai correndo lá de dentro um maluco carregando um fardinho de cervejas. Logo atrás desse cara, vem correndo um segurança de terno a là "Men in Black" ou "Cães de Aluguel" (pra citar um filme menos conhecido, mas infinitamente melhor). O maluco, provavelmente bêbado ou drogado, deixa cair o fardinho no chão, praticamente aos nossos pés, quebrando umas duas ou três das long necks. Aí me começa uma troca de socos entre o segurança e esse irlandês louco, mas o engraçado é que ambos desferem socos no ar, errando sempre o alvo. Divertido também o jeito do ladrão, mais loiro que um sueco, magrão e alto, todo desajeitado e o segurança de terno, que também não ficava atrás. E tudo isso em plena luz do dia, umas 3 da tarde. Eu nunca vi uma briga tão engraçada. Eu tinha que ter filmado a cena e iniciado uma carreira de cineasta. Nisso a minha irmã já tinha saído para longe, e eu puxando pelo braço uma senhora para longe da briga, achando que era ela. Quando finalmente o ladrão pegou uma garrafa das que sobraram inteiras no chão pra golpear o segurança, alguém resolveu intervir, segurou o cara e disse algo como "Tá, chega, vai pra casa!". E o cara se foi, jogando e quebrando mais essa garrafa no chão. Coisa de louco. Se eu tivesse ido ver uma peça de teatro não teria me divertido tanto.
No domingo fomos a Howth. Sinceramente não sei se se trata de uma cidade ou de um distrito de Dublin, mas sei que é bem pertinho. E é um lugar bem agradável, com docas, faróis, trilhas em encostas. Passamos o dia caminhando pelas docas e por essas trilhas. Eu adoro caminhar pela natureza. Em um certo ponto paramos para tomar um bom chimarrão. Incrível como todos que passavam ficavam olhando admirados, como se tivéssemos um artefato extra-terrestre nas mãos. Alguns poucos sabiam do que se tratava, largando um "mate" em espanhol, a maioria continuava intrigada e só um senhor de uma certa idade não resistiu e perguntou pra gente o que era aquilo.
Na volta ainda deu tempo de comer um hamburguer e depois tomar uma Guinness no meu pub favorito, do qual eu nunca sei o nome, mas a Tati vai perguntar pro Paul e escrever ali nos comentários pra não esquecermos mais, né Tati?
Bom, de Dublin é isso. Uma cidade muito legal que eu recomendo a todos. Especialmente aos apreciadores de cerveja, malucos e diversão. A Irlanda é 10!
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