As vezes o italiano soa como um português formal. Pelo menos formal demais para nós braileiros, informais ao extremo. Um tempo atrás eu estava na parada do ônibus e um guri de uns 5 ou 6 anos, após alguma explicação que não ouvi, perguntou ao outro antes de entrarem no ônibus escolar:
- No, non ho capito. Puoi spiegarmi in altro modo?
Aquilo soou para mim como "Não entendi. Podes explicar-me de outro modo, nobre colega Luigi." No Brasil, na mesma situação o piá provavelmente diria:
- Não entendi nada! Explica isso direito cara!
Hoje, eu comendo uma fatia de pizza na Pizza Rio quando entra na mesma pizzaria um guri de uns 4 anos, vai até sua mãe que estava no balcão e puxa a barra da sua calça até chamar sua atenção. Quando finalmente consegue pergunta-a:
- A che punto sei, mamma?
Pra meus ouvidos ele disse algo tipo: "Em que ponto do processo de negociação e aquisição da nossa pizza encontras-te, mamãe?
Versão Brasileira:
- Tô com fome. Vamo prá casa!
Engraçados esses guris. Pelo menos eu achei.
SC Internacional, Ramones e Cerveja. Isso tudo existe e ainda tem quem reclame da vida.
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Rimini
Alguns fins de semana atrás fomos acampar em Rimini eu, a Tati, o Cu e o Dawa. Rimini é uma cidade italiana banhada pelo mar Adriático. A cidade não tem nenhuma grande atração. Nenhuma "torre Eiffel", nenhum "Big Ben", nem nada disso. Mas o lugar tem muita vida, uma bela praia, e muita diversão. Teve também um certo clima nostálgico de "excursão da Super Fico", já que eu levei uma bolsa térmica com cervejas para beber no trem.
Em primeiro lugar, fazia muito tempo que eu não ia acampar. E eu adoro fazer isso. É muito legal o clima de natureza e "várzea" que tem em qualquer camping que se preze. Passar um fim de tarde intercalando entre bombear o colchão inflável da barraca e tomar cerveja não tem preço.
Depois disso fomos jantar bons frutos do mar. Meu prato continha excelentes, embora pouquíssimos, camarões e lulas. Depois partimos para um bar chamado Rock Island, que fica em uma espécie de "molhe", ou um braço de terra que entra no mar. O bar fica cercado de água por quase todos os lados. Muito legal o lugar. E rolou um show ao vivo com uma banda que tocava pop/rock dos anos 80. Nada mal. Um detalhe curioso. Na entrada do bar tinha uma placa que dizia algo como "Proibido dançar. Lei no. x". Aquilo nos pareceu muito curioso, e fomos perguntar ao barman que diabos era aquela placa. Ele disse que, como a cidade tem várias discotecas, aprovou-se uma lei que proíbe a dança em bares como o Rock Island, já que existem inúmeras discotecas, ao módico preço de 30 euros o ingresso, para quem quiser dançar. Mas o barman também disse que se nós quiséssemos dançar ali por ele não tinha nenhum problema e deu a entender que a tal lei é "para inglês ver". De fato, mais tarde o lugar contava com bastante gente dançando ao som da tal banda.
No dia seguinte fomos a praia. É uma praia mais "família" que a de Barcelona, por exemplo. Mas ainda assim muito boa.
Depois alugamos uma bicicleta para quatro pessoas e fomos dar uma volta pelo centro. A cidade estava mesmo lotada. Todos curtindo o verão italiano. Mais tarde demos uma caminhada por uma área que é uma espécie de parque de diversões a moda antiga, com aqueles jogos de derrubar latas com bolas ou pistolas de brinquedo, onde podes ganhar um ursinho ou alguma outra tralha de acordo com a tua pontaria. Haviam também camas elásticas, mini carros elétricos e muitas outras diversões para crianças. Um bom lugar para tomar um sorvete ou levar crianças.
Depois disso, fomos dormir, ou tentar dormir. De dentro da barraca, ouvi uma guria que gritava para seus três queridos amigos:
-LASCIAMI! LASCIAMI PORCO CANE!
E os caras tentavam acalmá-la e ela aos gritos xingando os caras de todos os palavrões italianos que eu conheço e mais alguns outros. Eram umas três e meia da manhã e ela berrava "Vou-me embora!" E os caras pediam: "Tá, se queres ir embora vai, mas espera amanhecer pelo menos..." "LASCIATEMI CAZZO!" E de alguma outra barraca se ouviu uma voz quase suplicante de uma mulher: "Basta ragazzi, basta...andiamo a dormire dai...". Enfim, o excelente clima "várzea" de todo o camping. No dia seguinte eu vi uma guria com a camisa da Inter de Milão sentada em um banquinho, toda encolhida e com uma cara de envergonhada e de ressaca. Alguma coisa me diz que era ela a guria do "lasciami", mas não tive como saber. Em tempo, "lasciami" quer dizer "me deixa".
Antes de pegar o trem para voltar no domingo, passamos a manhã na praia novamente e ainda jogamos uma partidinha de "Winning Eleven" em um Playstation colocado a disposição dos clientes pelo dono da lanchonete onde almoçamos (excelente estratégia de marketing, na minha opinião). Um dia desses ainda compro um PS2. Ah, o Winning Eleven aqui se chama "Pro Evolution Soccer".
Fotos de Rimini.
Em primeiro lugar, fazia muito tempo que eu não ia acampar. E eu adoro fazer isso. É muito legal o clima de natureza e "várzea" que tem em qualquer camping que se preze. Passar um fim de tarde intercalando entre bombear o colchão inflável da barraca e tomar cerveja não tem preço.
Depois disso fomos jantar bons frutos do mar. Meu prato continha excelentes, embora pouquíssimos, camarões e lulas. Depois partimos para um bar chamado Rock Island, que fica em uma espécie de "molhe", ou um braço de terra que entra no mar. O bar fica cercado de água por quase todos os lados. Muito legal o lugar. E rolou um show ao vivo com uma banda que tocava pop/rock dos anos 80. Nada mal. Um detalhe curioso. Na entrada do bar tinha uma placa que dizia algo como "Proibido dançar. Lei no. x". Aquilo nos pareceu muito curioso, e fomos perguntar ao barman que diabos era aquela placa. Ele disse que, como a cidade tem várias discotecas, aprovou-se uma lei que proíbe a dança em bares como o Rock Island, já que existem inúmeras discotecas, ao módico preço de 30 euros o ingresso, para quem quiser dançar. Mas o barman também disse que se nós quiséssemos dançar ali por ele não tinha nenhum problema e deu a entender que a tal lei é "para inglês ver". De fato, mais tarde o lugar contava com bastante gente dançando ao som da tal banda.
No dia seguinte fomos a praia. É uma praia mais "família" que a de Barcelona, por exemplo. Mas ainda assim muito boa.
Depois alugamos uma bicicleta para quatro pessoas e fomos dar uma volta pelo centro. A cidade estava mesmo lotada. Todos curtindo o verão italiano. Mais tarde demos uma caminhada por uma área que é uma espécie de parque de diversões a moda antiga, com aqueles jogos de derrubar latas com bolas ou pistolas de brinquedo, onde podes ganhar um ursinho ou alguma outra tralha de acordo com a tua pontaria. Haviam também camas elásticas, mini carros elétricos e muitas outras diversões para crianças. Um bom lugar para tomar um sorvete ou levar crianças.
Depois disso, fomos dormir, ou tentar dormir. De dentro da barraca, ouvi uma guria que gritava para seus três queridos amigos:
-LASCIAMI! LASCIAMI PORCO CANE!
E os caras tentavam acalmá-la e ela aos gritos xingando os caras de todos os palavrões italianos que eu conheço e mais alguns outros. Eram umas três e meia da manhã e ela berrava "Vou-me embora!" E os caras pediam: "Tá, se queres ir embora vai, mas espera amanhecer pelo menos..." "LASCIATEMI CAZZO!" E de alguma outra barraca se ouviu uma voz quase suplicante de uma mulher: "Basta ragazzi, basta...andiamo a dormire dai...". Enfim, o excelente clima "várzea" de todo o camping. No dia seguinte eu vi uma guria com a camisa da Inter de Milão sentada em um banquinho, toda encolhida e com uma cara de envergonhada e de ressaca. Alguma coisa me diz que era ela a guria do "lasciami", mas não tive como saber. Em tempo, "lasciami" quer dizer "me deixa".
Antes de pegar o trem para voltar no domingo, passamos a manhã na praia novamente e ainda jogamos uma partidinha de "Winning Eleven" em um Playstation colocado a disposição dos clientes pelo dono da lanchonete onde almoçamos (excelente estratégia de marketing, na minha opinião). Um dia desses ainda compro um PS2. Ah, o Winning Eleven aqui se chama "Pro Evolution Soccer".
Fotos de Rimini.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Mariana
Estes versos, fiz para ti
Tu és a mais especial
Ao primeiro dia que te vi
Nunca tive emoção igual
Melhor que todas as viagens
Mais alegre que o paraíso
A mais bela das imagens
Para mim é o teu sorriso
A saudade é um sufoco
Um momento de tormento
Vai durar só mais um pouco
Passa rápido, como o vento
Te desejo toda a felicidade
Minha linda florzinha
Já com oito anos de idade
Ainda és minha "bizuquinha"
Versos amadores em homenagem ao oitavo aniversario da minha princesa, Mariana.
Tu és a mais especial
Ao primeiro dia que te vi
Nunca tive emoção igual
Melhor que todas as viagens
Mais alegre que o paraíso
A mais bela das imagens
Para mim é o teu sorriso
A saudade é um sufoco
Um momento de tormento
Vai durar só mais um pouco
Passa rápido, como o vento
Te desejo toda a felicidade
Minha linda florzinha
Já com oito anos de idade
Ainda és minha "bizuquinha"
Versos amadores em homenagem ao oitavo aniversario da minha princesa, Mariana.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Barça!
A última cidade (passou muito rápido) da nossa viagem de duas semanas foi Barcelona. Um ótimo lugar. Tão viva quanto Roma, ou mais. A começar pelo albergue onde ficamos eu e a Tati, com suas paredes coloridas com desenhos psicodélicos. A avenida Las Ramblas parece funcionar 24 horas. Seja o horário que for tem sempre algo acontecendo por ali e pessoas de todas as idades passando. Artistas de todo o tipo, de caricaturistas até acrobatas estão sempre ali batalhando alguns Euros. Na mesma avenida bares e restaurantes de todo o tipo. Desde McDonald's até a tradicional paella, que degustamos em uma de nossas noites por lá. Paella é um prato feito com arroz e toda a sorte de frutos do mar. Desde o simples e delicioso camarão até um bicho que nós apelidamos carinhosamente de "alien" em alusão aos belos filmes com a Sigourney Weaver. Tá, em alusão aos três primeiros filmes da série já que do quarto em diante foram só filmes lixo/caça-níqueis que nunca deveriam ter sido feitos. Voltando ao assunto, paella com sangria é uma excelente pedida!
Toda a cidade (ou quase toda) tem seu "cartão postal". E o de Barcelona é a igreja (ou catedral?) da Sagrada Familia. O prédio
foi projetado pelo Gaudi, que parece ser "o cara" de Barcelona, já que 3 em cada 4 atrações turísticas da cidade têm o dedo dele. A Sagrada Família é um belo prédio, e o que eu mais gostei foi a fachada da paixão, com uma série de esculturas em um estilo "quadradão" que eu achei muito legal. As expressões de tristeza e dor daquelas esculturas que representam a paixão de Cristo são realmente sensacionais. Confiram as fotos no Picasa.
Por falar no Gaudi, fomos também ao parc Güell, onde o artista morou alguns anos. O parque é um lugar extremamente zen, onde as pessoas caminham, fazem piqueniques ou sentam-se para admirar a arte moderna de Gaudi e ouvir a música de diversos artistas que tocam diferentes instrumentos no lugar. O lugar é realmente muito bonito e vale a pena curtir uma tarde, ou mesmo um dia zen por ali.
Outro lugar interessante que não podemos deixar de visitar foi o Nou Camp (ou Camp Nou, os espanhóis dizem de um jeito e os catalães de outro), o estádio do nosso freguês, o FC Barcelona. Claro que pra entrar lá eu e o Rafael vestimos o manto sagrado. É bem legal fazer o tour pelo estádio. Conhecemos vestiários, salas de imprensa, cabines de transmissão, tribunas de honra e fomos até a beira do gramado. Só não deixam o cara pisar no gramado. Mas tudo bem. Valeu a visita. Já o museu do clube eu esperava mais. Recomendo fazer o tour pelo estádio e deixo o museu como uma opção para os mais "fanáticos". Na saída do tour, é claro, tem uma megastore vendendo tudo o que se possa imaginar do FC Barcelona. Canecas, mantas, todos os 649 tipos de uniforme, gravatas, bonecos dos jogadores (destaque para o Ronaldinho) e do treinador, bolas, mamadeiras, rebimboca de parafuseta e o caramba. Os caras sabem fazer Marketing. Faz tempo que não vou no Beira-Rio. Ouvi dizer que está melhorando. Tomara que sim. Acima uma foto minha na arquibancada do Nou Camp comemorando o eterno gol do Gabiru. Mais fotos no Picasa
Outra coisa boa da Espanha são os custos. O país é mais barato que a França, a Inglaterra ou o norte da Itália e não perde em atrações e diversão para os outros. Compramos duas garrafas de Freixenet, um champagne (ou espumante, como preferem os franceses já que o freixenet é catalão e não da região de Champagne) por menos de cinco Euros cada uma e fomos beber a noite em um belo pier. Foi uma noite bem legal, embora tenha faltado minha esposa que adora Freixenet e que tornaria a noite mais romantica para mim. Ainda assim nos divertimos muito falando, entre outros assuntos, sobre coisas da nossa infância de primos muito próximos que éramos e somos. Eu, o Rafael, a Tati e o Gerson. Este último não estava lá, mas foi citado, claro.
Como aqui na Europa estamos em pleno verão, estando em Barcelona não poderíamos deixar de curtir Barceloneta, uma das praias da cidade. Ainda mais eu que não ia a praia desde o início de 2005, já que por idas e vindas do Brasil pra cá tive quatro invernos consecutivos. Compramos uma bolinha de futebol, algumas cervas e fomos em direção ao mar Mediterrâneo. Pois vinha eu meio olhando pro chão, curtindo a areia macia na qual não pisava há mais de dois anos e dei de cara com um par de seios de uma guria deitada no chão, há centímetros de onde eu estava passando. Nem acreditei. Quase caí pra trás. De longe não enxergo. Quando vi que ali rola o topless geral foi praticamente do meu lado. No Brasil essa bela prática é proibida na maioria das praias, por isso meu espanto. Mas em Barcelona e, me parece em grande parte da Europa, é uma coisa bem normal e, na minha opinião, bem bonita.
Fomos ainda ao "bairro gótico", onde encontramos uma arquitetura (obviamente) gótica, alguns museus e exposições que não tivemos muito tempo para visitar e várias lojas de souvenirs. Encerramos a viagem tomando mais Freixenet, desta vez no pátio do albergue. Nada mau.
Buenas, recomendo e muito Barcelona aos possíveis leitores turistas. Depois de Barça, lá se foram as minhas férias e voltei pra Trento, ainda junto com minha irmã.
Fotos de Barça.
Toda a cidade (ou quase toda) tem seu "cartão postal". E o de Barcelona é a igreja (ou catedral?) da Sagrada Familia. O prédio
foi projetado pelo Gaudi, que parece ser "o cara" de Barcelona, já que 3 em cada 4 atrações turísticas da cidade têm o dedo dele. A Sagrada Família é um belo prédio, e o que eu mais gostei foi a fachada da paixão, com uma série de esculturas em um estilo "quadradão" que eu achei muito legal. As expressões de tristeza e dor daquelas esculturas que representam a paixão de Cristo são realmente sensacionais. Confiram as fotos no Picasa.
Por falar no Gaudi, fomos também ao parc Güell, onde o artista morou alguns anos. O parque é um lugar extremamente zen, onde as pessoas caminham, fazem piqueniques ou sentam-se para admirar a arte moderna de Gaudi e ouvir a música de diversos artistas que tocam diferentes instrumentos no lugar. O lugar é realmente muito bonito e vale a pena curtir uma tarde, ou mesmo um dia zen por ali.
Outro lugar interessante que não podemos deixar de visitar foi o Nou Camp (ou Camp Nou, os espanhóis dizem de um jeito e os catalães de outro), o estádio do nosso freguês, o FC Barcelona. Claro que pra entrar lá eu e o Rafael vestimos o manto sagrado. É bem legal fazer o tour pelo estádio. Conhecemos vestiários, salas de imprensa, cabines de transmissão, tribunas de honra e fomos até a beira do gramado. Só não deixam o cara pisar no gramado. Mas tudo bem. Valeu a visita. Já o museu do clube eu esperava mais. Recomendo fazer o tour pelo estádio e deixo o museu como uma opção para os mais "fanáticos". Na saída do tour, é claro, tem uma megastore vendendo tudo o que se possa imaginar do FC Barcelona. Canecas, mantas, todos os 649 tipos de uniforme, gravatas, bonecos dos jogadores (destaque para o Ronaldinho) e do treinador, bolas, mamadeiras, rebimboca de parafuseta e o caramba. Os caras sabem fazer Marketing. Faz tempo que não vou no Beira-Rio. Ouvi dizer que está melhorando. Tomara que sim. Acima uma foto minha na arquibancada do Nou Camp comemorando o eterno gol do Gabiru. Mais fotos no Picasa
Outra coisa boa da Espanha são os custos. O país é mais barato que a França, a Inglaterra ou o norte da Itália e não perde em atrações e diversão para os outros. Compramos duas garrafas de Freixenet, um champagne (ou espumante, como preferem os franceses já que o freixenet é catalão e não da região de Champagne) por menos de cinco Euros cada uma e fomos beber a noite em um belo pier. Foi uma noite bem legal, embora tenha faltado minha esposa que adora Freixenet e que tornaria a noite mais romantica para mim. Ainda assim nos divertimos muito falando, entre outros assuntos, sobre coisas da nossa infância de primos muito próximos que éramos e somos. Eu, o Rafael, a Tati e o Gerson. Este último não estava lá, mas foi citado, claro.
Como aqui na Europa estamos em pleno verão, estando em Barcelona não poderíamos deixar de curtir Barceloneta, uma das praias da cidade. Ainda mais eu que não ia a praia desde o início de 2005, já que por idas e vindas do Brasil pra cá tive quatro invernos consecutivos. Compramos uma bolinha de futebol, algumas cervas e fomos em direção ao mar Mediterrâneo. Pois vinha eu meio olhando pro chão, curtindo a areia macia na qual não pisava há mais de dois anos e dei de cara com um par de seios de uma guria deitada no chão, há centímetros de onde eu estava passando. Nem acreditei. Quase caí pra trás. De longe não enxergo. Quando vi que ali rola o topless geral foi praticamente do meu lado. No Brasil essa bela prática é proibida na maioria das praias, por isso meu espanto. Mas em Barcelona e, me parece em grande parte da Europa, é uma coisa bem normal e, na minha opinião, bem bonita.
Fomos ainda ao "bairro gótico", onde encontramos uma arquitetura (obviamente) gótica, alguns museus e exposições que não tivemos muito tempo para visitar e várias lojas de souvenirs. Encerramos a viagem tomando mais Freixenet, desta vez no pátio do albergue. Nada mau.
Buenas, recomendo e muito Barcelona aos possíveis leitores turistas. Depois de Barça, lá se foram as minhas férias e voltei pra Trento, ainda junto com minha irmã.
Fotos de Barça.
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Roma
O lado triste da viagem a Paris foi o clima de despedida, pois meus pais voltaram de lá para o Brasil. Aproveito para mandar um grande abraço aos dois lá na terrinha!
Já a minha irmã seguiu comigo para Roma, onde encontramos o meu primo Rafael e sua esposa Lígia, que também estavam dando "uma banda" pela Europa. Foi bom rever meu primo, se não estou enganado não via-o há uns 2 anos, já que na minha última ida ao Brasil ele estava em Campinas e eu só fui para o Rio Grande do Sul.
A cidade de Roma está longe da organização e limpeza de lugares como Paris e Londres. Por outro lado é uma cidade mais "viva". As pessoas parecem mais alegres e mais dispostas à comunicação. São latinos como "nosotros". Talvez o fato de eu falar e entender o idioma local melhor que entendo o francês e a modalidade de inglês das ruas de Londres contribua para eu achar a cidade mais humana que as outras duas.
No primeiro dia, fomos até o Coliseu. Impressionante construção secular. Muito legal estar diante daquele prédio ao vivo depois de tê-lo visto tantas vezes em livros de história, revistas e programas de TV de viagens ou jogando Civilization (na minha opinião o melhor jogo de computador já feito). Não chegamos a entrar no Coliseu por motivos de tempo para encarar uma bela fila. Mas por fora já dá para se ter uma idéia do monumento. Depois seguimos por uma caminhada ali perto. Vimos algumas outras ruínas do império Romano e monumentos. A cidade é um imenso sítio arqueológico. Parece que o metrô até hoje só tem duas linhas por que obras desse tipo são extremamente difíceis de serem feitas sem comprometer os resquícios históricos de lá.
Fomos também aos museus do Vaticano. A fila era bem maior que a do Coliseu, mas dessa vez encaramos. Valeu a pena. Os museus têm muitas obras interessantes. Pinturas muito legais. Algumas com efeitos de luz e sombra que dão uma sensação de "tridimensionalidade" impressionante. Eu não sou religioso, mas tenho que admitir que as principais obras de arte da humanidade estão relacionadas a mitologia, deuses e religiões. Imagino que na antiguidade religiões e mitos influenciavam totalmente as pessoas. Já no cinema, uma arte mais moderna essa influência é bem menor. O mesmo acontece na literatura contemporânea. De qualquer forma, as esculturas e pinturas são muito belas e carregam um valor cultural e histórico que por si só já valem muito a pena.
Ponto alto dos museus é a capela Sistina. Com o teto pintado pelo Michelangelo. Entre muitas e muitas pinturas do nosso Tartaruga Ninja que se pode ver ali, a pintura abaixo, que é a mais famosa do local, retrata a criação do homem por Deus.
Dá pra ficar um bom tempo olhando para o teto daquela capela. São dezenas, talvez centenas de pinturas. Muito legal mesmo. Cheguei a ficar com dor no pescoço de tanto olhar pra cima. Pena que é proibido tirar foto lá.
Ainda visitamos, claro, o Vaticano. Tem aquela praça onde vemos pela TV milhares de fiéis e turistas olharem o Papa dar um tchauzinho na janela. Mas quando eu fui o Papa estava em Castel Gandolfo. Uma espécie de casa de verão papal. Mesmo assim foi interessante conhecer o lugar. E depois conhecemos a basílica de São Pedro. O maior templo católico do mundo. Realmente grandioso o lugar. Impressionante. Tão impressionante que nos perdemos do meu primo por lá. Ficamos procurando por eles um bom tempo, até nos encontrarmos bem mais tarde, já do lado de fora da basílica.
Depois fomos até a fontana de Trevi. O que me chamou a atenção é que tem bancos e "murinhos" em volta da fonte que estavam lotados de espectadores sentados. Parecia uma pequena arquibancada, só que em vez de o povo assistir um show, peça de teatro ou evento esportivo está todo mundo olhando para uma fonte. Realmente interessante. A fonte em si também é bem legal. Com grandes e belas esculturas. Joguei uma moedinha de 5 centavos de Euro lá. Mais pela tradição e para tirar foto do que por acreditar que isso me trará algo de bom. Ah, foi também sentado na beira da fontana que comi o melhor sorvete de chocolate da minha vida. Realmente os italianos é que sabem fazer sorvete. Não tem nada de extraordinário nas massas e pizzas deles (não estou dizendo que as massas e pizzas são ruins. Pelo contrário, são excelentes, mas não extraordinárias), mas o sorvete é realmente sensacional. Não sei o nome da sorveteria, mas fica na rua a esquerda da fonte. É um letreiro azul com letras amarelas, se não me engano. Peça "un gelato al cioccolato fondente" e delicie-se.
Em resumo: "Roma è bella. Mi è piaciuta tantissimo."
As fotos de Roma.
Já a minha irmã seguiu comigo para Roma, onde encontramos o meu primo Rafael e sua esposa Lígia, que também estavam dando "uma banda" pela Europa. Foi bom rever meu primo, se não estou enganado não via-o há uns 2 anos, já que na minha última ida ao Brasil ele estava em Campinas e eu só fui para o Rio Grande do Sul.
A cidade de Roma está longe da organização e limpeza de lugares como Paris e Londres. Por outro lado é uma cidade mais "viva". As pessoas parecem mais alegres e mais dispostas à comunicação. São latinos como "nosotros". Talvez o fato de eu falar e entender o idioma local melhor que entendo o francês e a modalidade de inglês das ruas de Londres contribua para eu achar a cidade mais humana que as outras duas.
No primeiro dia, fomos até o Coliseu. Impressionante construção secular. Muito legal estar diante daquele prédio ao vivo depois de tê-lo visto tantas vezes em livros de história, revistas e programas de TV de viagens ou jogando Civilization (na minha opinião o melhor jogo de computador já feito). Não chegamos a entrar no Coliseu por motivos de tempo para encarar uma bela fila. Mas por fora já dá para se ter uma idéia do monumento. Depois seguimos por uma caminhada ali perto. Vimos algumas outras ruínas do império Romano e monumentos. A cidade é um imenso sítio arqueológico. Parece que o metrô até hoje só tem duas linhas por que obras desse tipo são extremamente difíceis de serem feitas sem comprometer os resquícios históricos de lá.
Fomos também aos museus do Vaticano. A fila era bem maior que a do Coliseu, mas dessa vez encaramos. Valeu a pena. Os museus têm muitas obras interessantes. Pinturas muito legais. Algumas com efeitos de luz e sombra que dão uma sensação de "tridimensionalidade" impressionante. Eu não sou religioso, mas tenho que admitir que as principais obras de arte da humanidade estão relacionadas a mitologia, deuses e religiões. Imagino que na antiguidade religiões e mitos influenciavam totalmente as pessoas. Já no cinema, uma arte mais moderna essa influência é bem menor. O mesmo acontece na literatura contemporânea. De qualquer forma, as esculturas e pinturas são muito belas e carregam um valor cultural e histórico que por si só já valem muito a pena.
Ponto alto dos museus é a capela Sistina. Com o teto pintado pelo Michelangelo. Entre muitas e muitas pinturas do nosso Tartaruga Ninja que se pode ver ali, a pintura abaixo, que é a mais famosa do local, retrata a criação do homem por Deus.
Dá pra ficar um bom tempo olhando para o teto daquela capela. São dezenas, talvez centenas de pinturas. Muito legal mesmo. Cheguei a ficar com dor no pescoço de tanto olhar pra cima. Pena que é proibido tirar foto lá.
Ainda visitamos, claro, o Vaticano. Tem aquela praça onde vemos pela TV milhares de fiéis e turistas olharem o Papa dar um tchauzinho na janela. Mas quando eu fui o Papa estava em Castel Gandolfo. Uma espécie de casa de verão papal. Mesmo assim foi interessante conhecer o lugar. E depois conhecemos a basílica de São Pedro. O maior templo católico do mundo. Realmente grandioso o lugar. Impressionante. Tão impressionante que nos perdemos do meu primo por lá. Ficamos procurando por eles um bom tempo, até nos encontrarmos bem mais tarde, já do lado de fora da basílica.
Depois fomos até a fontana de Trevi. O que me chamou a atenção é que tem bancos e "murinhos" em volta da fonte que estavam lotados de espectadores sentados. Parecia uma pequena arquibancada, só que em vez de o povo assistir um show, peça de teatro ou evento esportivo está todo mundo olhando para uma fonte. Realmente interessante. A fonte em si também é bem legal. Com grandes e belas esculturas. Joguei uma moedinha de 5 centavos de Euro lá. Mais pela tradição e para tirar foto do que por acreditar que isso me trará algo de bom. Ah, foi também sentado na beira da fontana que comi o melhor sorvete de chocolate da minha vida. Realmente os italianos é que sabem fazer sorvete. Não tem nada de extraordinário nas massas e pizzas deles (não estou dizendo que as massas e pizzas são ruins. Pelo contrário, são excelentes, mas não extraordinárias), mas o sorvete é realmente sensacional. Não sei o nome da sorveteria, mas fica na rua a esquerda da fonte. É um letreiro azul com letras amarelas, se não me engano. Peça "un gelato al cioccolato fondente" e delicie-se.
Em resumo: "Roma è bella. Mi è piaciuta tantissimo."
As fotos de Roma.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Paris, O Retorno
Pelas circunstâncias, voltei a Paris pela segunda vez em menos de um ano. Vou comentar aqui apenas o que fiz de diferente desta vez, já que existem três posts bem completos sobre a minha primeira visita à cidade aqui, aqui e aqui.
Continuo achando a cidade simplesmente sensacional. É difícil achar um prédio "mais ou menos" em Paris. Todos os prédios e lugares são muito bonitos. É realmente incrível.
Voltei ao Louvre. Sempre bom rever um lugar como aquele. Dessa vez, por exemplo, encontrei uma escultura que, vista de costas parece uma bela mulher deitada, mas quando se olha a escultura de frente percebe-se que se trata de um hermafrodita. Interessante, e um embuste. Muitos quadros e esculturas poderiam ser observados por horas em busca de detalhes interessantes. O museu é realmente fascinante.
A torre Eiffel é outra visita obrigatória para quem vem a Paris pela primeira vez, que era o caso da minha irmã. Lá fomos nós. Mas com duas novidades. A primeira é que pude curtir o visual da torre a noite. Muito bonito. e a segunda é que, já na fila para entrar comecei a sentir um mal estar que me levou a bater o récorde de excreção em altura. Parece que o banheiro lá do topo da torre teve que ser interditado depois que estive lá :-).
Na Champs Elysees, caminhei por uma parte diferente da primeira viagem. Conhecemos lojas da Toyota, Renault, Peugeot e a loja do Paris Saint Germain. Muito bom caminhar por aquela rua e ver todas as lojas e cafés.
Desta vez subi no arco do Triunfo. Não tinha subido da primeira vez e também é uma experiência bem legal. Muito interessante a vista da cidade, com a torre Eiffel. Também é interessante que várias avenidas vêm em direção ao arco, então lá de cima a sensação lá de cima é de estar em um local central. Interessante também observar o transito caótico na imensa rotatória que circunda o arco. Não dá para entender como os carros "se entendem" ali. Recomendo a visita. Vale os 8 Euros e as dezenas de degraus de subida.
Outra coisa que eu não havia feito foi passear de barco pelo rio Sena. Um belo passeio, como o de Londres no Tamisa. A desvantagem desse é que estava meio frio, mas faz parte.
Fotos desta e da primeira viagem, para quem quiser ver.
Continuo achando a cidade simplesmente sensacional. É difícil achar um prédio "mais ou menos" em Paris. Todos os prédios e lugares são muito bonitos. É realmente incrível.
Voltei ao Louvre. Sempre bom rever um lugar como aquele. Dessa vez, por exemplo, encontrei uma escultura que, vista de costas parece uma bela mulher deitada, mas quando se olha a escultura de frente percebe-se que se trata de um hermafrodita. Interessante, e um embuste. Muitos quadros e esculturas poderiam ser observados por horas em busca de detalhes interessantes. O museu é realmente fascinante.
A torre Eiffel é outra visita obrigatória para quem vem a Paris pela primeira vez, que era o caso da minha irmã. Lá fomos nós. Mas com duas novidades. A primeira é que pude curtir o visual da torre a noite. Muito bonito. e a segunda é que, já na fila para entrar comecei a sentir um mal estar que me levou a bater o récorde de excreção em altura. Parece que o banheiro lá do topo da torre teve que ser interditado depois que estive lá :-).
Na Champs Elysees, caminhei por uma parte diferente da primeira viagem. Conhecemos lojas da Toyota, Renault, Peugeot e a loja do Paris Saint Germain. Muito bom caminhar por aquela rua e ver todas as lojas e cafés.
Desta vez subi no arco do Triunfo. Não tinha subido da primeira vez e também é uma experiência bem legal. Muito interessante a vista da cidade, com a torre Eiffel. Também é interessante que várias avenidas vêm em direção ao arco, então lá de cima a sensação lá de cima é de estar em um local central. Interessante também observar o transito caótico na imensa rotatória que circunda o arco. Não dá para entender como os carros "se entendem" ali. Recomendo a visita. Vale os 8 Euros e as dezenas de degraus de subida.
Outra coisa que eu não havia feito foi passear de barco pelo rio Sena. Um belo passeio, como o de Londres no Tamisa. A desvantagem desse é que estava meio frio, mas faz parte.
Fotos desta e da primeira viagem, para quem quiser ver.
London, London
Depois fomos para Londres. O tempo na cidade era curto, então optamos por pegar um daqueles ônibus de dois andares que nos levou em um city tour. Passamos pelos cartões postais londrinos como o Big Ben, a London Bridge, Picadilly Circus, Westminster Abbey e a Tower of London. Também fizemos um passeio de barco pelo Tamisa. E tiramos fotos no célebre Palácio de Buckingham.
Infelizmente não deu tempo de visitarmos os sensacionais museus da cidade. Mas eu já tive oportunidade de visitar alguns deles. Para quem estiver indo a Londres recomendo o museu de história natural e o de ciência e tecnologia. Os dois muitíssimo interessantes. Quem já foi disse que a National Gallery é muito boa também, mas esse eu não conheço.
Visitamos também a London Eye, uma imensa "roda gigante" que os ingleses construíram, se não me engano, por volta do ano 2000. Muito legal a vista de toda a cidade às margens do Tamisa que se tem lá de cima.
Londres é uma cidade imensa. É uma cidade "horizontal", ao contrário de Nova York, por exemplo que é "vertical". Londres não tem muitos arranha-céus, mas se extende por uma área muito grande. Ponto positivo é o eficiente sistema de metrô (the tube) que permite a londrinos e turistas se locomoverem de maneira simples e eficiente por toda a cidade.
Um aspecto negativo de Londres é o custo. Simplesmente tudo em Londres é mais caro que em qualquer outro lugar que eu já tenha visitado. Desde uma cerveja, ao hotel, passando pelo metrô, refeições ou seja lá o que for, é sempre mais caro em Londres que no resto das grandes cidades Européias. Deve ser por que eles ganham em Libras.
Fotos, como sempre, no Picasa.
Infelizmente não deu tempo de visitarmos os sensacionais museus da cidade. Mas eu já tive oportunidade de visitar alguns deles. Para quem estiver indo a Londres recomendo o museu de história natural e o de ciência e tecnologia. Os dois muitíssimo interessantes. Quem já foi disse que a National Gallery é muito boa também, mas esse eu não conheço.
Visitamos também a London Eye, uma imensa "roda gigante" que os ingleses construíram, se não me engano, por volta do ano 2000. Muito legal a vista de toda a cidade às margens do Tamisa que se tem lá de cima.
Londres é uma cidade imensa. É uma cidade "horizontal", ao contrário de Nova York, por exemplo que é "vertical". Londres não tem muitos arranha-céus, mas se extende por uma área muito grande. Ponto positivo é o eficiente sistema de metrô (the tube) que permite a londrinos e turistas se locomoverem de maneira simples e eficiente por toda a cidade.
Um aspecto negativo de Londres é o custo. Simplesmente tudo em Londres é mais caro que em qualquer outro lugar que eu já tenha visitado. Desde uma cerveja, ao hotel, passando pelo metrô, refeições ou seja lá o que for, é sempre mais caro em Londres que no resto das grandes cidades Européias. Deve ser por que eles ganham em Libras.
Fotos, como sempre, no Picasa.
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Milano
Começamos nossa viagem em Milão. Meus pais chegaram no sábado, com algumas horas de atraso pois perderam a conexão de Paris para Milão. Minha irmã chegou no dia seguinte, pois perdeu a conexão em São Paulo. É o tal do "caos aéreo" no Brasil. Foi muito bom rever parte da família. Um ponto alto de Milão e dos outros trechos da viagem foi estar acompanhado por familiares.
Como sempre, as fotos estão no Picasa.
Milão é uma belíssima cidade. O estranho é que a maioria das pessoas daqui não dão muito valor. Milão é vista pelos italianos como uma cidade grande, agitada demais e sem grandes atrativos. Mas a cidade é bem interessante sim. Acho que é o fator de "desvalorização" das coisas locais que atinge tanto brasileiros quanto italianos.
Já na primeira noite fomos passear na Piazza Duomo e conhecer a galeria Vittorio Emanuele II.
A piazza Duomo é onde encontra-se o "Duomo di Milano", a catedral que é o principal cartão postal da cidade. É uma construção realmente majestosa. Conta com cerca de 3000 esculturas, todas elas diferentes. Realmente um trabalho de arte, mais do que arquitetura.
A Galeria Emanuele II liga a piazza Duomo a uma outra "piazza" que não lembro o nome, onde se localiza o teatro scala e uma estátua do (outro) Leonardo, aquele que nasceu em Vinci. A tal galeria é uma gigantesca construção com teto envidraçado. Na galeria estão grandes lojas com grandes preços como Louis Vuitton e outras marcas famosas e caras. Eu não entendo como alguém pode pagar milhares de Euros por uma bolsa. Também encontramos ali cafés, restaurantes e, claro, um McDonalds.
Depois disso jantamos ali perto e voltamos para o hotel. No caminho de volta, uma bela surpresa. Encontramos a loja da Ferrari, onde a "macchina" do Felipe Massa estava em exposição.
No dia seguinte, acordei cedo para ir buscar a Tati no aeroporto. Levamos ela para caminhar pela cidade e curtir os mesmos lugares acima, desta vez durante o dia. Com ela visitamos o interior do Duomo, realmente uma bela catedral. Mas mais impressionante que o interior é subir até o topo do prédio. Lá em cima pode-se ver mais de perto algumas das inúmeras esculturas. Pode-se ter uma noção melhor da grandiosidade do Duomo. Depois disso tomamos uma "birra" na galeria, tiramos fotos com o Leonardo da Vinci, tentamos sem sucesso comprar ingressos para ver algo no teatro alla Scala, onde todos os espetáculos até o dia 7 de setembro estavam esgotados, e nos preparamos para seguir viagem no dia seguinte.
To be continued ...
Como sempre, as fotos estão no Picasa.
Milão é uma belíssima cidade. O estranho é que a maioria das pessoas daqui não dão muito valor. Milão é vista pelos italianos como uma cidade grande, agitada demais e sem grandes atrativos. Mas a cidade é bem interessante sim. Acho que é o fator de "desvalorização" das coisas locais que atinge tanto brasileiros quanto italianos.
Já na primeira noite fomos passear na Piazza Duomo e conhecer a galeria Vittorio Emanuele II.
A piazza Duomo é onde encontra-se o "Duomo di Milano", a catedral que é o principal cartão postal da cidade. É uma construção realmente majestosa. Conta com cerca de 3000 esculturas, todas elas diferentes. Realmente um trabalho de arte, mais do que arquitetura.
A Galeria Emanuele II liga a piazza Duomo a uma outra "piazza" que não lembro o nome, onde se localiza o teatro scala e uma estátua do (outro) Leonardo, aquele que nasceu em Vinci. A tal galeria é uma gigantesca construção com teto envidraçado. Na galeria estão grandes lojas com grandes preços como Louis Vuitton e outras marcas famosas e caras. Eu não entendo como alguém pode pagar milhares de Euros por uma bolsa. Também encontramos ali cafés, restaurantes e, claro, um McDonalds.
Depois disso jantamos ali perto e voltamos para o hotel. No caminho de volta, uma bela surpresa. Encontramos a loja da Ferrari, onde a "macchina" do Felipe Massa estava em exposição.
No dia seguinte, acordei cedo para ir buscar a Tati no aeroporto. Levamos ela para caminhar pela cidade e curtir os mesmos lugares acima, desta vez durante o dia. Com ela visitamos o interior do Duomo, realmente uma bela catedral. Mas mais impressionante que o interior é subir até o topo do prédio. Lá em cima pode-se ver mais de perto algumas das inúmeras esculturas. Pode-se ter uma noção melhor da grandiosidade do Duomo. Depois disso tomamos uma "birra" na galeria, tiramos fotos com o Leonardo da Vinci, tentamos sem sucesso comprar ingressos para ver algo no teatro alla Scala, onde todos os espetáculos até o dia 7 de setembro estavam esgotados, e nos preparamos para seguir viagem no dia seguinte.
To be continued ...
Assinar:
Postagens (Atom)