segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ditados Gaúchos

Quieto no Canto como guri cagado...
Mais ligado que rádio de preso
Mais curto que coice de porco
Firme que nem prego em polenta
Mais nojento que mocotó de ontem
Saracoteando mais que bolacha em boca de véia
Solto que nem peido em bombacha
Mais curto que estribo de anão
Mais pesado que sono de surdo
Calmo que nem água de poço
Mais amontoado que uva em cacho
Mais perdido que cego em tiroteio
Mais perdido que cachorro em dia de mudança
Mais perdido do que cusco em procissão
Mais faceiro que guri de bombacha nova
Mais assustado que véia em canoa
Mais angustiado que barata de ponta-cabeça
Mais por fora que quarto de empregada
Mais por fora que surdo em bingo
Mais sofrido que joelho de freira em semana Santa
Feliz que nem lambari de sanga
Mais ansioso que anão em comício
Mais apertado que bombacha de fresco
Mais apressado que cavalo de carteiro
Mais arisca do que china que não quer dar
Mais atirado que alpargata em cancha de bocha
Mais baixo que vôo de marreca choca
Mais bonita que laranja de amostra
De boca aberta que nem burro que comeu urtiga
Mais chato que gilete caída em chão de banheiro
Mais caro que argentina nova na zona
Mais cheio que corvo em carniça de vaca atolada
Mais constrangido que padre em puteiro
Mais conhecido que parteira de campanha
Mais comprido que puteada de gago
Mais comprido que cuspe de bêbado
Mais coxuda que leitoa em engorde
Devagarzito como enterro de viúva rica
Mais difícil que nadar de poncho
Mais duro que salame de colônia
Mais encolhido que tripa na brasa
Extraviado que nem chinelo de bêbado
Mais faceiro que mosca em tampa de xarope
Mais faceiro que ganso novo em taipa de açude
Mais faceiro que pica-pau em tronqueira
Mais feliz que puta em dia de pagamento de quartel
Mais feio que briga de foice no escuro
Mais feio que sapato de padre
Mais feio que paraguaio baleado
Mais feio que indigestão de torresmo
Mais firme que palanque em banhado
Mais por fora que cotovelo de caminhoneiro
Mais gasto que fundilho de tropeiro
Mais gostoso que beijo de prima
Mais grosso que dedo destroncado
Mais grosso que rolha de poço
Mais grosso que parafuso de patrola
Mais informado que gerente de funerária
Mais medroso que cascudo atravessando galinheiro
Mais nervoso que potro com mosca no ouvido
Quente que nem frigideira sem cabo
Mais sério que defunto
Mais sujo que pau de galinheiro
Tranqüilo que nem cozinheiro de hospício
Tranqüilo que nem água de poço
Bobagem é espirrar na farofa
Mais gorduroso que telefone de açougueiro
Mais perdido que cebola em salada de frutas
Mais feliz que gordo de camiseta
Mais chato que chinelo de gordo

Obs.:Não perguntem de onde tirei isso, porque:
Quem revela a fonte é água mineral!!!

5 comentários:

Leandro Fonseca disse...

MAS BÃ, XIRU!

Anônimo disse...

Guri! Que saudade da querência amada, das prendas e dos gaudérios dançando na Praça Tamandaré.

Escritora Tânia Barros disse...

Que bom e divertido! Gostei! Grazie pelo comentário lá na pauta!!!
Beijinho! Luz!
Tânia

.Kel. disse...

Céus tem umas ai do fndo do baú!!!

Marina disse...

Hahaha! Expressões regionais são as melhores!

Abraço!