Vi ontem (é, a TV italiana só transmitiu ontem, em VT, mas eu fiz questão de ver sem saber o resultado) um baita jogo entre Fluminense e Boca Juniors. Eu torci bastante pelo time brasileiro, apesar de o treinador deles ser talvez o maior ídolo gremista de todos os tempos. Como eu não estou nem aí para o Grêmio e seus ídolos, eu sou Flu nessa libertadores. Acho que a esta altura todos os brasileiros deveriam apoiar o clube carioca que buscou um excelente empate em dois a dois com o Boca Juniors no jogo de ida da semi-final da "Champions League" sul americana.
Enumero alguns motivos que me levam a apoiar o Flu:
1. É o time mais "simpático" do Rio de Janeiro, na minha opinião;
2. O Flu é o Brasil na Libertadores (clichê a lá Galvão Bueno, mas tá valendo);
3. Nos últimos 12 confrontos com clubes brasileiros, o Boca Juniors nos eliminou TODAS as vezes. Está mais do que na hora de mudar isso;
4. O Boca já venceu 6 Libertadores, e o Fluminense nenhuma;
5. O narrador da TV italiana adora o Boca e é fã do Riquelme (ou "Juan Román Riquelme", como ele prefere falar toda a hora);
6. Eu diria que o futebol argentino é um pouco mais popular aqui do que o brasileiro, e isso é um absurdo (me refiro ao futebol de CLUBES brasileiros e argentinos, nossa seleção e os jogadores brasileiros que vêm jogar aqui são idolatrados);
7. Aqui de longe o Brasil parece um só, e nossas diferenças e rivalidades clubísticas e regionais me parecem cada vez menores;
8. É sempre bom ganhar da Argentina;
9. Minha amiga Mariana é torcedora do Flu e assistiu comigo a final do mundial Inter x Barcelona em 2006. Com a camisa Colorada e tudo;
10. O time do Fluminense está mostrando espírito de Libertadores em campo. Ter eliminado o São Paulo e ter buscado o empate duas vezes contra o Boca na Argentina são provas disso.
SC Internacional, Ramones e Cerveja. Isso tudo existe e ainda tem quem reclame da vida.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Copenhagen, ou Copenhague
Semana passada, meu pai esteve aqui pela Europa a trabalho, e teve um fim de semana livre em Copenhagen, caqpital da Dinamarca. Lá fui eu e minha irmã, ambos "perdidos" pela Europa encontrá-lo. É sempre bom rever os familiares, ainda mais estando aqui tão longe. Por pouco tempo que seja, um fim de semana já ameniza bastante a enorme saudade.
A terra da pequena sereia é um lugar bem legal. Gostei muito da arquitetura, bem diferente dos outros lugares. Aliás aqui na Europa cada lugar parece ter uma arquitetura diferente. São os prédios antigos os mais bonitos, na minha opinião. De um tempo em que as coisas não eram pré-fabricadas e os prédios não eram "quadradões".
Tinha muitas e muitas mulheres loiras, mas em geral um pouco "grandalhonas" demais pro meu gosto. As pessoas são simpáticas e educadas. Todos falam inglês, o que é um alívio para qualquer turista. E bebem. Mas bebem pra se destruir mesmo. No parque Tivoli, era comum encontrar grupos de dinamarqueses completamente "do outro lado". Teve um que passou mal, e aí fechou um esquema de segurança, com uns oito ou dez guardinhas do parque pra socorrer o cara e não deixar que outras pessoas chegassem perto. Se é no Brasil, deixam o cara atirado no chão e deu. Mas eu acho que aqueles funcionários já são especialistas em auxilio a bêbados, pois aquilo deve acontecer toda a hora. Domingo perto do meio-dia, tinha um maluco sem camisa, atirado de bruços no chão e uma dinamarquesa dessas grandalhonas sentada ao lado que o consolava e fazia carinho, mas ele não estava sentindo nada. Totalmente apagado.
Fizemos um passeio de barco. Só vi a pequena sereia do barco, de costas. Não deu tempo de ir lá vê-la de perto. Mas o pai e a Tati tinham ido e disseram que valia mais a pena passear pela cidade do que ir ver a escultura da sereia. Aí fizemos um passeio de barco muito legal por toda a cidade. Muitos prédios legais. A guia do nosso barco falava em dinamarquês, inglês e italiano. Dinamarquês não dá pra entender absolutamente nada, mas fiquei contente que tinha duas línguas que eu entendia. Aí se eu perdia alguma coisa na versão em inglês, eu recuperava no italiano. Ah, a guia também era loira, e não era grandalhona :-).
Copenhague também é uma cidade dessas que não dormem. Sempre, a qualquer hora do dia ou da noite têm pessoas na rua e alguma coisa acontecendo. Uma cidade realmente interessante. conhecemos bares e pubs onde tomamos as cervejas locais Carlsberg e Tuborg. Muito boas na minha opinião. Copenhague é também um lugar caro. Provavelmente por causa do bom padrão de vida de sua população. Uma cerveja (chope) de 500 ml sai por uns 7 Euros, enquanto na Itália paga-se de 3 a 5, dependendo do lugar. Curiosidade é que os bares que tem mesa ao ar livre oferecem estufas e cobertores aos seus freqüentadores. Mesmo no verão, a noite por lá faz um pouco de frio e é comum ver gente curtindo sua Tuborg enrolado em um cobertor oferecido pelos bares e pubs da cidade.
A terra da pequena sereia é um lugar bem legal. Gostei muito da arquitetura, bem diferente dos outros lugares. Aliás aqui na Europa cada lugar parece ter uma arquitetura diferente. São os prédios antigos os mais bonitos, na minha opinião. De um tempo em que as coisas não eram pré-fabricadas e os prédios não eram "quadradões".
Tinha muitas e muitas mulheres loiras, mas em geral um pouco "grandalhonas" demais pro meu gosto. As pessoas são simpáticas e educadas. Todos falam inglês, o que é um alívio para qualquer turista. E bebem. Mas bebem pra se destruir mesmo. No parque Tivoli, era comum encontrar grupos de dinamarqueses completamente "do outro lado". Teve um que passou mal, e aí fechou um esquema de segurança, com uns oito ou dez guardinhas do parque pra socorrer o cara e não deixar que outras pessoas chegassem perto. Se é no Brasil, deixam o cara atirado no chão e deu. Mas eu acho que aqueles funcionários já são especialistas em auxilio a bêbados, pois aquilo deve acontecer toda a hora. Domingo perto do meio-dia, tinha um maluco sem camisa, atirado de bruços no chão e uma dinamarquesa dessas grandalhonas sentada ao lado que o consolava e fazia carinho, mas ele não estava sentindo nada. Totalmente apagado.
Fizemos um passeio de barco. Só vi a pequena sereia do barco, de costas. Não deu tempo de ir lá vê-la de perto. Mas o pai e a Tati tinham ido e disseram que valia mais a pena passear pela cidade do que ir ver a escultura da sereia. Aí fizemos um passeio de barco muito legal por toda a cidade. Muitos prédios legais. A guia do nosso barco falava em dinamarquês, inglês e italiano. Dinamarquês não dá pra entender absolutamente nada, mas fiquei contente que tinha duas línguas que eu entendia. Aí se eu perdia alguma coisa na versão em inglês, eu recuperava no italiano. Ah, a guia também era loira, e não era grandalhona :-).
Copenhague também é uma cidade dessas que não dormem. Sempre, a qualquer hora do dia ou da noite têm pessoas na rua e alguma coisa acontecendo. Uma cidade realmente interessante. conhecemos bares e pubs onde tomamos as cervejas locais Carlsberg e Tuborg. Muito boas na minha opinião. Copenhague é também um lugar caro. Provavelmente por causa do bom padrão de vida de sua população. Uma cerveja (chope) de 500 ml sai por uns 7 Euros, enquanto na Itália paga-se de 3 a 5, dependendo do lugar. Curiosidade é que os bares que tem mesa ao ar livre oferecem estufas e cobertores aos seus freqüentadores. Mesmo no verão, a noite por lá faz um pouco de frio e é comum ver gente curtindo sua Tuborg enrolado em um cobertor oferecido pelos bares e pubs da cidade.
terça-feira, 27 de maio de 2008
Brancura
Bah, todo o ano, sempre que eu coloco uma bermuda e saio pela primeira vez no sol eu me apavoro com a minha própria "brancura". Fico achando que "não sou tão branco assim". O inverno Europeu deixa o cara desbotado de tão branco. Preciso de uma praia! Sol!
terça-feira, 20 de maio de 2008
Roma e Florença
Eu poderia começar de cara falando sobre as cidades de Roma e Florença, mas preciso primeiro dizer o que foi, para mim, a melhor coisa em absoluto dessa viagem: a amizade. É muito bom estar entre amigos. Especialmente amigos que te fazem sentir totalmente em casa. Amigos que te chamam de "tchê", que te acompanham na "cervejada". Que são divertidos. Amigos de longa data. Amigos com os quais não há restrições para nenhum tipo de conversa ou brincadeira. Tudo flui com muita naturalidade, desde o primeiro minuto em que os vi na recepção do camping, me esperando com sorrisos sinceros e vinho recém comprado. Enfim, grandes amigos. Castanheira e Sheila, vocês são 10!
Cheguei sexta-feira a noite em Roma. Ficamos em um camping que aluga barracas com camas de verdade dentro. Um excelente custo/benefício. É mais barato, na minha opinião é mais divertido e é quase tão confortável quanto hotel ou albergue, pelo menos nessa época do ano que não está fazendo nem muito frio, nem muito calor.
No sábado, em Roma, visitei lugares que já descrevi em um post anterior sobre Roma como os museus do Vaticano e a Fontana di Trevi. Segue uma foto minha na Fontana, que é um lugar que eu adoro. Pra dizer a verdade não têm nada de tão especial ali. É uma fonte, com esculturas belíssimas e com um monte de turistas (como eu) que são barulhentos, tiram fotos e "estragam" a paisagem. Justamente por não ter nada de tão extraordinário é que eu não sei bem porque gosto tanto dali. Pode ser por causa das esculturas, pode ser por causa da vivacidade romana que se nota ali (e em toda a cidade), pode ser porque eu só tenha estado ali com pessoas de que gosto muito. Pode ser porque ali perto vende o melhor sorvete que já comi. Pode ser pelo "barulhinho" da água caindo. Provavelmente é por causa de tudo isso.
E no domingo fomos a Florença. Um lugar muito legal. Cidade de arte, com arquitetura única e esculturas por toda a parte. Definitivamente preciso voltar lá, pois estando lá apenas um fim de tarde e uma noite, faltou ver muita coisa. O símbolo da cidade é a escultura "David" de Michelangelo, que está em um museu que não tive tempo de entrar, mas que tem reproduções pela cidade, como a da foto a seguir:
Realmente não deu tempo de visitar muita coisa em Florença, mas só uma caminhada pela cidade já deu pra ver como é bonito o Duomo, inclusive a vista que se tem de cima da torre. deu pra conhecer o famoso "ponte Vecchio" e pra ver como a cidade em geral é "bella". Qualquer dia eu volto lá com mais calma, e escrevo mais sobre a cidade. Encerro com uma foto de uma bela vista de Firenze.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Partindo
Estou de saida para um fim de semana em Roma e Firenze com o casal Castanheira. Grandes amigos do tempo da Furg que estao dando uma banda aqui na Italia. Semana que vem conto como foi.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Psicodelia Total
Um Lugar do Caralho
Júpiter Maçã
Eu preciso encontrar
Um lugar legal pra mim dançar
E me descabelar
Tem que ter um som legal
Tem que ter gente legal
E ter, cerveja barata
Um lugar onde as pessoas sejam mesmo afudê
Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho
Sozinho pelas ruas de São Paulo eu quero achar alguém pra mim
Um alguém tipo assim:
Que goste de beber e falar,
Lsd queira tomar e curta
Syd Barrett e os beatles
Um lugar e um alguém que tornarão-me mais feliz
Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho
Um lugar do caralho
Sozinho pelas ruas de São Paulo eu quero achar alguém pra mim
Um alguém tipo assim:
Que goste de beber e falar,
Lsd queira tomar e curta
Syd Barrett e os beatles
Um lugar e um alguém que tornarão-me mais feliz
Um lugar onde as pessoas sejam loucas e super chapadas
Um lugar do caralho
Lugar do caralho
Nota: Acabo de ser informado que a música acima foi composta pelo grande Raul Seixas, embora não tenha sido lançada por ele devido a problemas com a censura da época. Então, méritos ao Raulzito pela brilhante música, e ao Júpiter Maçã por resgatá-la.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Que?! 8x1!?
Isso foi por causa da touca. Se não fosse a maldita touca seria 16x1. Até gol do Clemer! Que não me apareça nenhum gremista pra me dizer que foi culpa do juiz de novo.
Inter 8x1 Juventude. Campeão Gaúcho 2008.
Inter 8x1 Juventude. Campeão Gaúcho 2008.
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