...E deixar só o paulista. Estive vendo os lances de Cruzeiro e Palmeiras. Três pênaltis claros não marcados para o time mineiro. Um deles pra expulsão, onde o jogador palmeirense poderia ter quebrado a perna do volante Fabrício. E o juiz, na maior cara de pau, nada marcou. Já são seis anos de times paulistas campeões. E sempre desse jeito. 2005 foi absurdo o que houve com o Corinthians. Ano passado, São Paulo beneficiado em vários jogos. Uma vergonha. E o pior é que os próprios gaúchos e mineiros indiretamente apóiam essa palhaçada, pois o colorado ri quando roubam o Grêmio, o atleticano comemora quando operam o Cruzeiro. E assim, ano após ano os clubes paulistas vão acumulando títulos e grana pra conquistar mais títulos. Atleticanos, Cruzeirenses, Colorados, Gremistas e torcedores do bom futebol em geral, uni-vos. Temos que protestar contra esse absurdo. É uma vergonha. Tá ficando sem graça ver futebol. E olha que é uma das coisas que eu mais gosto, o futebol. Mas jogo de cartas marcadas não tem graça nenhuma.
Nota: desculpem-me os leitores paulistas desse blog, meus amigos que obviamente não tem nada a ver com a sujeirada do futebol.
SC Internacional, Ramones e Cerveja. Isso tudo existe e ainda tem quem reclame da vida.
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Da Série: Livros que Eu Gostaria de Ter
"I Slept With Joey Ramone", biografia do Joey Ramone, escrita pelo irmão dele. A ser lançada nos EUA dia primeiro de dezembro. O Joey Ramone é um grande símbolo do punk rock. O punk fala de fazer grandes coisas do nada. Do lixo, praticamente. Joey era um cara esquisito, tímido ao extremo, fechado, introspectivo, não se relacionava bem com a maioria das pessoas. Mas achou a saída para sua depressão na música. Primeiro ouvindo, e finalmente fazendo música de, na minha opinião, primeiríssima qualidade. Passou do cara mais rejeitado a um grande ídolo de uma legião de fãs, entre os quais me incluo. Gabba Gabba Hey!
Campanha
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Nela Rio - Websarau
A minha amiga Andréia Pires faz pesquisa há um bom tempo sobre o trabalho da poetisa argentina Nela Rio. Ela está organizando um "Websarau", onde internautas são convidados a ler um poema da autora e gravar em vídeo. Eu li um poema para participar. Os vídeos de todos que estão participando estão sendo postados no blog Quando Nela Rio, da Andréia. Passem lá para ver as leituras do pessoal. Quem quiser participar lendo um poema também encontra o contato da Andréia lá. Os poemas são muito bonitos. Faz tempo que eu não pronunciava o Espanhol. Foi uma experiência interessante.
A seguir a minha participação:
El dolor descobijado
las veo yo y todos.
Lleno de agujas
el atardecer cae.
La niña cae
el corazón herido.
Mi verso quiere
tomarnos de la mano
y estar con ella
vos y yo, ella y aquél.
Nela Rio
Participa tu também!
A seguir a minha participação:
El dolor descobijado
Dedicado a la niña corriendo en la pantalla, que ya no está.
Estallan bombas las veo yo y todos.
Lleno de agujas
el atardecer cae.
La niña cae
el corazón herido.
Mi verso quiere
tomarnos de la mano
y estar con ella
vos y yo, ella y aquél.
Nela Rio
Participa tu também!
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Poesia Gaudéria
China
Jayme Caetano Braun
A maior das gauchadas
Que há na Sagrada Escritura,
- Falo como criatura,
Mas penso que não me engano! -
É aquela, em que o Soberano,
Na sua pressa divina,
Resolveu fazer a china
Da costela do Paisano!
Bendita china gaúcha
Que és a rainha do pampa,
E tens na divina estampa
Um quê de nobre e altivo.
És perfume, és lenitivo
Que nos encanta e suaviza
E num minuto escraviza
O índio mais primitivo!
Fruto selvagem do pago,
Potranquita redomona,
Teus feitiços de madona
Já manearam muito cuera,
E o teu andar de pantera,
Retovado de malícia
Nesta querência patrícia
Fez muito rancho tapera!
Refletem teus olhos negros
Velhas orgias pagãs
E a beleza das manhãs,
Quando no campo clareia...
Até o sol que te bronzeia
Beijando-te a estampa esguia
Faz de ti, prenda bravia
Uma pampeana sereia!
Jamais alguém contestou
O teu cetro de realeza!
E o trono da natureza
É teu, chinoca lindaça...
Pois tu refletes com graça
As fidalgas Açorianas
Charruas e Castelhanas
Vertentes Vivas da Raça!
A mimosa curvatura
Desse teu corpo moreno
É o pago em ponto pequeno
Feito com arte divina,
E o teu colo que se empina
Quando suspiras com ânsia
São dois cerros na distância
Cobertos pela neblina.
Quem não te adora o cabelo
mais negro que o picumã?
E essa boca de romã
Nascida para o afago,
Como que a pedir um trago
Desse licor proibido
Que o índio bebe escondido
Desde a formação do Pago?
Pra mim tu pealaste os anjos
Na armada do teu sorriso,
Fugindo do Paraíso,
Para esta campanha agreste,
E nalgum ritual campestre,
Por força do teu encanto,
Transformaste o pago santo
Num paraíso terrestre!
Jayme Caetano Braun
A maior das gauchadas
Que há na Sagrada Escritura,
- Falo como criatura,
Mas penso que não me engano! -
É aquela, em que o Soberano,
Na sua pressa divina,
Resolveu fazer a china
Da costela do Paisano!
Bendita china gaúcha
Que és a rainha do pampa,
E tens na divina estampa
Um quê de nobre e altivo.
És perfume, és lenitivo
Que nos encanta e suaviza
E num minuto escraviza
O índio mais primitivo!
Fruto selvagem do pago,
Potranquita redomona,
Teus feitiços de madona
Já manearam muito cuera,
E o teu andar de pantera,
Retovado de malícia
Nesta querência patrícia
Fez muito rancho tapera!
Refletem teus olhos negros
Velhas orgias pagãs
E a beleza das manhãs,
Quando no campo clareia...
Até o sol que te bronzeia
Beijando-te a estampa esguia
Faz de ti, prenda bravia
Uma pampeana sereia!
Jamais alguém contestou
O teu cetro de realeza!
E o trono da natureza
É teu, chinoca lindaça...
Pois tu refletes com graça
As fidalgas Açorianas
Charruas e Castelhanas
Vertentes Vivas da Raça!
A mimosa curvatura
Desse teu corpo moreno
É o pago em ponto pequeno
Feito com arte divina,
E o teu colo que se empina
Quando suspiras com ânsia
São dois cerros na distância
Cobertos pela neblina.
Quem não te adora o cabelo
mais negro que o picumã?
E essa boca de romã
Nascida para o afago,
Como que a pedir um trago
Desse licor proibido
Que o índio bebe escondido
Desde a formação do Pago?
Pra mim tu pealaste os anjos
Na armada do teu sorriso,
Fugindo do Paraíso,
Para esta campanha agreste,
E nalgum ritual campestre,
Por força do teu encanto,
Transformaste o pago santo
Num paraíso terrestre!
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Shakira no Jo em 1997
Sei lá, acho a Shakira muito bonita e simpática nessa época. Natural e espontânea. Um charme de guriazinha, bem melhor que depois de loira.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Saudade
Saudade da família
Saudade dos meus pais
Da minha irmã
Saudade da minha filha
Saudade dos amigos
Saudade do Cassino
De cervejada, jogatina
Saudade dos meus primos
Saudade do Brasil
Saudade de churrasco
De espeto corrido
Saudade do Beira Rio
Saudade de arroz com feijão
Saudade de anchova assada
Da bela Floripa
Saudade de pastel de camarão
Saudade do sul
Saudade dos gaúchos e gaúchas
Do sotaque papareia
Saudade, uma barbaridade
Saudade dos meus pais
Da minha irmã
Saudade da minha filha
Saudade dos amigos
Saudade do Cassino
De cervejada, jogatina
Saudade dos meus primos
Saudade do Brasil
Saudade de churrasco
De espeto corrido
Saudade do Beira Rio
Saudade de arroz com feijão
Saudade de anchova assada
Da bela Floripa
Saudade de pastel de camarão
Saudade do sul
Saudade dos gaúchos e gaúchas
Do sotaque papareia
Saudade, uma barbaridade
Belo Filme
Muito bom o filme "Quando Nietzsche Chorou". Especialmente para os fãs de Nietzsche e Freud, como eu. Mas não só para esses fãs. Eu acho que caras como esses têm muito a ensinar para qualquer ser humano. Recomendo muito esse filme. De verdade. Tem também um livro com o mesmo nome que inspirou o filme. Possivelmente o livro seja melhor ainda que o filme. Não o li.
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