terça-feira, 31 de março de 2009

Futsal

Depois de mais de um ano parado, joguei ontem. É bom demais. Não há jeito melhor de abstrair-se dos problemas do dia-a-dia.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Inter

Campeão do primeiro turno do Gauchão. Invicto até agora no mesmo campeonato. 100% de aproveitamento até agora no segundo turno. Quatro goleadas em 5 jogos deste segundo turno. Taison, Nilmar e Alecsandro metendo gol em cima de gol. Jogadores excelentes no time como Índio, Kleber, D'Alessandro, Guiñazu, ... Time com 49 gols em 17 jogos na temporada. Tá, o Gauchão é "barbada", mas mesmo assim essa campanha surpreende. Muito bom o início do ano do centenário. Que venha a Copa do Brasil, o Brasileirão, a Recopa... Dá-lhe Colorado!

sexta-feira, 20 de março de 2009

quinta-feira, 19 de março de 2009

Novos "Flatmates"

Uma novidade, desde a semana passada estou dividindo o apartamento com um casal de brasileiros. O Clodoaldo e a Lia são paulistas, mas moram em Floripa há quase dez anos. Nada mal morar em Floripa. Escolheram mal o lugar pra morar eles... Aos poucos vamos nos conhecendo, e até agora estamos nos dando muito bem. Temos interesses em comum como boa música, cinema, poker, bom humor, cerveja e afins, o que é essencial para uma boa convivência. O apartamento anda bem mais animado nos últimos dias. Parafraseando o cara do "Bidê ou Balde" no DVD "Acústico MTV Bandas Gaúchas" que assistimos esses dias, eu poderia dizer que eles são o casal de flatmates "mais afudê da história da humanidade"! Buenas, é isso. Chega de "rasgar seda". Quem quiser conhecer melhor essas figuras e acompanhar as aventuras deles (em que eu sou coadjuvante) aqui pela Europa pode acessar o blog da Lia.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Maldita Miopia!



A imagem, que parece que foi feita sob encomenda pra mim é do site do Aled Lewis. Dá até pra mandar fazer uma camiseta lá.

terça-feira, 10 de março de 2009

To Write or Not to Write

De vez em quando sai um post assim. Sem muito assunto. Sem nenhum sentido. Só pra não deixar o blog morrer.

Domingo eu li uns sonetos do Shakespeare. Confesso que não entendi patavinas. No livro todo não achei nenhum que me dissesse algo significativo o bastante para que eu pudesse colocar aqui. Fiquei decepcionado com o meu inglês. Ou com a minha capacidade de compreensão de "sonetos de amor". O cara "is supposed to be" genial. O Abujamra disse uma vez que "se lês Shakespeare e não gostas, a culpa é tua, não do Shakespeare". Mas eu não culpo ninguém. Muito menos o Shakespeare. E também não quero me culpar. Quem sabe uma outra vez. Depois eu releio. Ou não. Azar do Shakespeare. Prefiro o Drummond. Prefiro essa piada de ventríloquo do blog do Fonseca. Estou achando que o sentido da vida é não se preocupar. Relaxar e gozar, seja lá o que for ou como for.

Eu avisei que não tinha nenhum sentido...

segunda-feira, 2 de março de 2009

Qual o Sentido da Vida?

Tem dias em que eu acordo meio filosófico. E esse blog tem alguma coisa de filosófico também, nem que seja filosofia de boteco, o que também é muito bom. Então eu gostaria de propôr aqui a clássica pergunta filosófica:

Qual o sentido da vida?

Não que eu espere encontrar uma resposta para isso em um comentário de blog, mas acho interessante ouvir opiniões a respeito. Antes, porém permitam-me colocar algumas hipóteses de resposta. Já li algumas coisas, viajei, conheci pessoas e culturas e vivi alguns anos. Tenho essas hipóteses que vou enumerar, mas ainda acho que estou longe de responder a pergunta. Dêem uma olhada e me digam o que vocês acham.

A Biblia me diz que o sentido da vida é Deus. Eu acreditei nisso por um bom tempo. Da infância até algum momento da adolescência. Mas a verdade é que nesse período eu nem me importava muito em existir ou não um sentido na vida. Talvez o melhor seja mesmo não se importar. "Ignorance is bliss". Crianças geralmente são felizes dessa forma. Mas hoje eu não acredito mais que tal sentido esteja em Deus. Não vou me prolongar aqui pois dizem que "religião não se discute", e eu não confio muito em coisas que "não se discute".

Muitas músicas e poesias me dizem que o sentido da vida é o amor. Pode ser que sim. Acho esta hipótese válida e ainda não desisti de testá-la. Mas eu ainda não encontrei o sentido da minha vida, se esse sentido é o amor.

O capitalismo selvagem explica que o sentido da vida é acumular capital, bens, títulos, influência, poder. Eu vejo isso com ceticismo. Eu não acho que o sentido da vida esteja em acumular "coisas". As coisas podem nos dar algum conforto, deixar nossa vida mais prática. Talvez um pouco mais prazerosa, mas não acho que dêem um sentido a ela.

Outros dizem que o sentido seria o trabalho. "O trabalho dignifica o homem". Mas o que é o trabalho em essência? Salvo trabalhos muito específicos, trabalhar é produzir coisas. Produzir conhecimento, produzir software, produzir sofás, o que for. Coisas que satisfazem a demanda sugerida a pouco pelo capitalismo, mas já concluímos que o sentido não pode estar nas coisas. Pelo menos não pra mim. Pra ti pode? Uma vida mais ou menos confortável continua sem sentido da mesma forma. Ou não?

Outros ainda afirmam que o sentido é a família. Seria uma extensão do que eu chamei de amor acima, mas de uma forma mais rica e abrangente. De fato uma ter uma filha dá muito sentido a minha vida, e é uma imensa alegria pra mim. Mas acontece que nem sempre as famílias dão certo como uma unidade. Sempre há as brigas, os membros que dividem em vez de unir. Mas esta é definitivamente uma das hipóteses que considero plausíveis. Uma família pelo menos permite uma continuidade, de certa forma.

O Freud diz que a vida é um sofrimento sem muito sentido. Um eterno conflito entre o homem e a natureza. Um eterno conflito entre o instinto e o superego. Entre a vontade animal e a civilização que nos protege e ao mesmo tempo nos reprime. É meio pessimista. Meio triste, mas as vezes parece que o Freud tem razão. Neste caso não há sentido. Apenas um conflito que o homem está fadado a perder para a morte.

O existencialismo diz que o sentido da vida é a liberdade de pensamento, de decidir o que é melhor para si mesmo. Esta visão me é simpática. É muito bom ser e sentir-se livre. É muito bom decidir. Embora as vezes as decisões sejam difíceis, e nossa liberdade sempre limitada, caindo no que Freud disse no parágrafo anterior.

O hedonismo diz que o sentido da vida é o prazer. A busca do prazer. Também acho um pensamento interessante. Porém, depois de várias festas, bebedeiras e afins, talvez essas coisas me pareçam um tanto efêmeras. A felicidade me parece efêmera. Talvez o sentido da vida seja essa constante busca por alguns momentos efêmeros.

Talvez o sentido esteja no convívio social. Em uma roda de chimarrão, um poquer com os amigos, aquele churrasco do fim de semana. Talvez sim. Alguns dos melhores momentos são assim. Mas de novo, efêmero.

Dá pra unificar muitos dos parágrafos anteriores, na palavra felicidade. O sentido da vida seria a busca da felicidade. O sentido da vida seria uma vida feliz. Mas a felicidade é sempre efêmera. A felicidade pra mim são momentos. Doses homeopáticas. Teria a vida um sentido efêmero. Seria algo que deve ser buscado a cada dia. A cada minuto. Uma eterna busca de uma felicidade que nunca vem pra ficar?

Seria o sentido da vida tudo isso? Nada disso? Eu não tenho idéia. Alguém arrisca um palpite?

A quem se prestou a ler até aqui, e a quem quiser opinar, meu muito obrigado.

Sentido da Vida

Quanto mais se procura um sentido da vida, menos sentido ela parece ter.

The more one looks for a meaning of life, the more meaningless it seems.

Talvez eu escreva mais sobre isso. Talvez.